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Perda de urina ao espirrar


Perda de urina ao espirrar

7 meses atrás / 4 min de leitura

Um espirro, uma tosse ou mesmo uma gargalhada mais intensa e, de repente, escape de urina. Você já teve essa experiência e foi pega de surpresa por sentimentos de medo, vergonha e preocupação? Trata-se da incontinência urinária de esforço. Ela pode acontecer com pessoas de diferentes idades e gêneros, mas tem tratamento. Aprenda neste artigo quais são as causas da incontinência urinária de esforço e como tratá-la. 

É normal urinar ao espirrar?

Não, não é normal urinar ao espirrar. Se você tem passado por essa experiência, procure um médico, é possível que seja um caso de incontinência urinária de esforço. Embora só um profissional qualificado possa te dar o diagnóstico, a perda urinária é o principal sinal desse tipo de quadro clínico. A incontinência urinária de esforço também pode acontecer ao tossir, rir ou fazer exercícios físicos mais intensos – ou qualquer atividade que leve a pessoa a contrair o abdômen, aumentando a pressão na região. É diferente de outros tipos de incontinência, em que o paciente tem uma vontade urgente de urinar e não consegue se controlar.  

O que pode ocasionar a perda de urina ao espirrar

Segundo a Associação Brasileira pela Continência BC Stuart, a perda de urina ao tossir ou espirrar é um sintoma que pode estar associado a outras doenças e tem diferentes causas. Entenda quais são as principais. 

Enfraquecimento do pavimento pélvico

O pavimento pélvico é um conjunto de músculos e ligamentos que sustentam os órgãos pélvicos, incluindo a bexiga. Quando esses músculos estão enfraquecidos, a pressão exercida sobre a bexiga durante atividades de esforço não é adequadamente controlada, levando à incontinência urinária. Um desses músculos e ligamentos é o esfíncter uretral, uma válvula que existe no canal da urina, que em parte é de controle voluntário e em parte involuntário. Alterações no esfíncter também podem levar à incontinência urinária.  O enfraquecimento do pavimento pélvico ocorre devido a diversos fatores, como gravidez, parto e envelhecimento.

Gravidez e parto

É comum que as mulheres experimentem perda de urina ao espirrar tanto na gravidez quanto no pós-parto. Durante a gravidez e o parto, o pavimento pélvico é submetido a um estresse significativo. O peso do bebê durante a gestação e a pressão exercida durante o parto podem causar lesões nos músculos e ligamentos do pavimento pélvico, fragilizando a região e aumentando o risco de incontinência urinária de esforço. De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, o parto vaginal é um fator de risco para o escape de urina no puerpério, mas não há estudos comprovando que a cesariana previne a incontinência urinária de esforço. 

Envelhecimento

Com o envelhecimento, os músculos do pavimento pélvico tendem a perder força e elasticidade, comprometendo o controle na bexiga. Embora a incontinência urinária possa acontecer em qualquer idade, ela é mais frequente nos idosos e nas mulheres. Nos homens, a incontinência geralmente está associada aos problemas de próstata. 

Alterações hormonais

Nas mulheres, as alterações hormonais estão entre as causas mais recorrentes para os escapes de urina ao espirrar e outros tipos de incontinência urinária. 

Menopausa e diminuição dos níveis de estrogênio

A menopausa está associada à diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel na manutenção da saúde dos tecidos do pavimento pélvico e da uretra. A queda dos níveis de estrogênio pode levar a uma perda de elasticidade e força nos tecidos pélvicos, aumentando o risco de incontinência urinária. Segundo uma pesquisa realizada pela Bigfral, 38% das mulheres com mais de 45 anos tem ou já teve incontinência urinária. 

Obesidade e pressão abdominal aumentada

O excesso de peso corporal, especialmente na região abdominal, exerce pressão adicional sobre a bexiga e sobre o pavimento pélvico. Essa pressão constante pode sobrecarregar os músculos da região, tornando-os menos capazes de suportar o estresse durante atividades de esforço.

Cirurgias pélvicas ou ginecológicas

Algumas intervenções cirúrgicas, como a remoção do útero (histerectomia) e a cirurgia de tratamento do câncer de próstata podem afetar a estrutura e a função do pavimento pélvico, aumentando o risco de incontinência urinária de esforço.

Histórico familiar de incontinência urinária

A genética também desempenha um papel na predisposição à incontinência urinária. Se houver um histórico familiar da condição, a probabilidade de desenvolvê-la pode ser maior. Alguns tipos de diabetes e a doença de Parkinson também são capazes de alterar o funcionamento da bexiga e levar à incontinência urinária. 

Como tratar a perda de urina ao espirrar?

A boa notícia é que a perda de urina ao espirrar ou tossir tem tratamento. Há três principais vias terapêuticas para a incontinência urinária de esforço:

  1. Fisioterapia pélvica: a reabilitação do assoalho pélvico, com ajuda de um fisioterapeuta especializado, costuma ser a primeira via de tratamento indicada.  Essa via terapêutica geralmente inclui exercícios para fortalecer o esfíncter urinário, responsável pelo controle da passagem da urina. 
  1. Medicamentos: há dois tipos de medicamentos que são os mais indicados para a incontinência urinária, os anticolinérgicos e os agonistas beta-3 adrenérgicos. Eles devem ser prescritos por um profissional qualificado, de acordo com as especificidades do caso.
  1. Cirurgia: dependendo da gravidade do caso, o médico poderá indicar uma cirurgia. Entre as intervenções mais comuns estão o sling uretral, que envolve a colocação de uma fita ou sling sob a uretra para oferecer suporte adicional. Para os homens com incontinência após a prostatectomia, um esfíncter artificial, colocado cirurgicamente, é uma das alternativas. Além disso, procedimentos como a injeção de toxina botulínica na bexiga são considerados para casos específicos.

O que fazer quando se tem escape de urina?

Se você está experimentando escapes de urina ao tossir ou espirrar, procure um médico. No entanto, enquanto você procura um profissional ou mesmo enquanto você espera o tratamento adequado fazer efeito, não há necessidade de se privar do convívio social por medo ou vergonha. Cerca de 50% das mulheres afirmaram, de acordo com a pesquisa de Bigfral, que mudaram a rotina por causa da incontinência urinária. 21% deixaram de fazer exercícios físicos, 18% deixaram de sair para lazer e 12% deixaram de fazer sexo.

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