Perda de proteína na urina como tratar | Bigfral

Home  »  Saúde   »   Perda de proteína na urina como tratar

Perda de proteína na urina como tratar


Perda de proteína na urina como tratar

7 meses atrás / 6 min de leitura

Você fez um exame de urina e foi detectada a presença de proteínas na amostra? Este pode ser um sinal da proteinúria, a perda de proteína na urina. O principal sintoma é quando a urina se torna espumosa, mas, na maioria dos casos, a proteinúria é o sintoma de outra doença associada. Exercícios físicos intensos, desidratação e estresse emocional podem levar a uma perda temporária de proteína na urina, mas se ela for recorrente, o mais provável é que ela seja o sinal de alerta para uma condição médica subjacente. A proteinúria também pode acontecer na gravidez, por um aumento do trabalho dos rins, infecção urinária ou como um indicativo da pré-eclâmpsia. Entenda a seguir o que causa a perda de proteína na urina e como tratá-la. 

Importância da proteína na função corporal

As proteínas são macromoléculas complexas compostas por aminoácidos, e desempenham papéis fundamentais em inúmeras funções biológicas. Elas constituem os blocos de construção dos tecidos, incluindo músculos, pele, cabelo e órgãos internos. Além disso, as proteínas atuam como enzimas que catalisam reações químicas essenciais no corpo, auxiliam no transporte de substâncias como oxigênio e hormônios, e são componentes cruciais do sistema imunológico.

Impacto da proteinúria na saúde geral

A perda excessiva de proteína na urina é perigosa para a saúde e é capaz de levar a problemas significativos. A proteinúria pode ser um sinal de doenças renais, como a síndrome nefrótica, a glomerulonefrite e a doença renal diabética. Além disso, em casos graves, a proteinúria contribui para a desnutrição e o enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando o risco de infecções e complicações relacionadas à função renal comprometida. 

Causas da Perda de Proteína na Urina

Como você já sabe, na maioria dos casos, a proteinúria é o sintoma de outra condição de saúde. Frequentemente, se trata de um distúrbio nos rins ou que afeta os rins. São eles os responsáveis por filtrar o que o corpo retém e o que ele elimina por meio da urina. Veja quais são as principais doenças que provocam a perda de proteína na urina. 

Doenças renais (nefropatias)

As doenças renais são uma das principais causas de proteinúria. Distúrbios renais, como glomerulonefrite, doença renal diabética, síndrome nefrótica e doença renal policística, podem afetar a capacidade dos rins de filtrar o sangue de maneira eficiente, resultando na perda de proteína na urina. Nestes casos, a proteinúria é muitas vezes um sinal de disfunção renal.

Condições sistêmicas (diabetes, hipertensão)

Condições sistêmicas, como diabetes mellitus e hipertensão arterial, podem causar danos aos vasos sanguíneos dos rins, prejudicando sua função de filtragem. A proteinúria é comum em pacientes com diabetes, sendo um indicador de nefropatia diabética, uma complicação grave da doença. Hipertensão não controlada também pode danificar os rins ao longo do tempo, levando à proteinúria.

Distúrbios autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico)

Distúrbios autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES), podem afetar negativamente os rins, causando inflamação e dano aos glomérulos, as unidades de filtragem dos rins. A proteinúria é um dos sinais de envolvimento renal no LES e pode indicar a necessidade de um tratamento específico.

Outros fatores contribuintes

Além das condições mencionadas, fatores como infecção urinária, uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), exposição a toxinas e traumas nos rins também podem contribuir para a proteinúria. Em alguns casos, a proteinúria é temporária e está relacionada a fatores como exercícios intensos, febre e estresse emocional. 

Diagnóstico da Proteinúria

O primeiro passo para o tratamento da proteinúria é o diagnóstico adequado feito por um profissional de saúde. O médico deve fazer uma avaliação da história clínica do paciente: doenças e cirurgias prévias, sobretudo doenças renais, assim como os sintomas atuais, entre eles a urina espumosa. Depois, provavelmente, é recomendado um exame laboratorial. 

A perda de proteína na urina pode ser detectada por exame EAS (o conhecido exame de urina): uma tira de papel com reagentes químicos é mergulhada na amostra e acusa a presença das proteínas. O médico também pode solicitar um exame de urina 24h, em que o paciente deve coletar as amostras durante todo dia. Ele é mais preciso na avaliação da função renal. A proteinúria é considerada persistente quando é observada em pelo menos duas amostras de urina dentro de um período de 30 dias. 

Abordagem de Tratamento

O questionamento natural, depois do diagnóstico, é se a perda de proteína na urina tem cura. Isso vai depender da causa da proteinúria. Se ela estiver relacionada, por exemplo, a doenças autoimunes, que não tem cura, o médico vai ter recursos apenas para controlar o problema. No entanto, há, sim, tratamento. Veja quais são as principais abordagens utilizadas.

Controle da doença subjacente

A abordagem primordial é tratar e controlar a doença subjacente que está causando a perda de proteína na urina. Isso pode envolver o tratamento de condições como diabetes, hipertensão, doenças renais crônicas, distúrbios autoimunes (como o lúpus) e outras doenças que afetam os rins. O controle eficaz da condição causadora do sintoma é essencial para reduzir ou interromper a progressão da proteinúria.

Modificações no estilo de vida

Uma mulher praticando yoga

Os médicos também costumam recomendar mudanças no estilo de vida para ajudar a gerenciar a proteinúria. Alguns estudos indicam que a substituição da proteína animal pela proteína de soja contribui na melhora da função renal. Recomenda-se também reduzir o consumo de sal (para controlar a pressão arterial), parar de fumar, controlar o peso e aumentar a atividade física. Certas pesquisas mostraram que a linhaça estaria entre os alimentos que ajudam a baixar o nível de proteína na urina, mas não foram suficientemente conclusivos. Não busque remédios caseiros para a perda de proteína na urina, siga as orientações do seu médico e conte com o acompanhamento de um nutricionista. 

Terapia medicamentosa

Em um primeiro momento, o médico pode indicar a reposição do valor protéico que está sendo perdido. No entanto, dependendo da causa subjacente da proteinúria, são prescritos medicamentos para controlar os sintomas e reduzir a perda de proteína na urina. Por exemplo, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) e bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA) são frequentemente utilizados para tratar a proteinúria em pacientes com diabetes e hipertensão. Além disso, outros medicamentos, como corticosteroides ou imunossupressores, podem ser usados em casos de doenças autoimunes.

Acompanhamento médico regular

O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a proteinúria ao longo do tempo e avaliar a eficácia do tratamento. Isso envolve exames de sangue para verificar a função renal, análise de urina para medir a quantidade de proteína na urina e exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, para avaliar a saúde dos rins. Com base nos resultados desses exames, o médico pode fazer ajustes no tratamento, se necessário.

Impacto emocional da proteinúria

A perda de proteína na urina, quando associada a outra doença mais grave, é perigosa, pois pode evoluir para uma insuficiência renal. As doenças crônicas ligadas a esse sintoma, como as doenças autoimunes, frequentemente causam significativo impacto emocional: estresse, ansiedade, depressão e desafios psicossociais. A dependência de medicamentos e tratamentos constantes, além da preocupação com a progressão da doença, pode afetar a saúde mental e emocional dos pacientes. O apoio psicológico, o acompanhamento médico e a rede de apoio social desempenham um papel fundamental no enfrentamento dessas dificuldades emocionais e na melhoria da qualidade de vida. 

Perspectivas de melhoria da qualidade de vida com o tratamento adequado

Embora as doenças renais imponham diversos riscos à saúde, com o tratamento adequado e uma rotina saudável, é possível ter uma perspectiva de melhora da qualidade de vida. As doenças crônicas demandam uma vigilância constante e uma abordagem integrada no tratamento, com mudanças mais profundas no modo de cuidar da saúde do corpo e da mente. A diabetes, uma doença crônica, é uma das possíveis causas da perda de proteína na urina e é também um fator de risco para incontinência urinária. Pacientes diabéticos frequentemente relatam casos de incontinência urinária de urgência, causada por uma bexiga hiperativa. As necessidades súbitas e urgentes de ir ao banheiro podem deixá-los inseguros nas tarefas do dia a dia e no convívio social. 

Bigfral trabalha para que condições crônicas ou temporárias de incontinência urinária não te afastem de quem você ama nem do que você ama fazer. Por isso, criamos roupas íntimas descartáveis de alta qualidade, que proporcionam conforto, segurança e discrição. 

Temos diferentes opções, para todos os níveis de incontinência: leve, moderada ou intensa. Você veste como uma roupa íntima comum e tem a praticidade do descartável. A Bigfral Derma Plus Roupa íntima Descartável é indicada para homens e mulheres com incontinência urinária moderada a intensa. Ela absorve o líquido 2x mais rápido, mantendo a umidade longe da pele. Também possui ajuste anatômico e cintura elástica que contribui para a melhor adaptação da roupa íntima ao corpo. Além disso, o Sistema Antiodor neutraliza odores, trazendo a sensação de frescor da pele.

Conheça toda a linha Bigfral de soluções para a incontinência urinária e se sinta seguro em qualquer ocasião. Bigfral: segura quando não dá para segurar. 

Se inscrever
Notificação de
0 Comentários
Comentários em linha
Ver todos os comentários
1
0
Por favor, comente.x

Entrar com e-mail e senha