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Obesidade e climatério


Obesidade e climatério

11 meses atrás / 6 min de leitura

A obesidade é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, durante o climatério, que é a fase de transição que marca o fim da vida reprodutiva da mulher, pode se tornar ainda mais comum devido às mudanças hormonais. Uma das consequências desse quadro é o aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. 

Portanto, entender os fatores que contribuem para a obesidade durante o climatério e suas consequências é fundamental para promover a saúde e o bem-estar. Neste texto, vamos discutir mais sobre o tema e as estratégias que podem ser adotadas para prevenir e tratar.

O que é climatério?

O climatério é uma fase natural da vida reprodutiva feminina que ocorre na transição entre o período fértil e a menopausa. Durante essa fase, os ovários gradualmente diminuem a produção de hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona, que regulam o ciclo menstrual.

Os sintomas do climatério podem variar, mas os mais comuns incluem: ondas de calor, suores noturnos, insônia, mudanças de humor, secura vaginal, diminuição da libido e ganho de peso. Alguns desses sinais podem afetar a qualidade de vida e interferir em suas atividades diárias.

Durante o climatério, as mulheres também estão em maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e osteoporose. Por isso, é importante nesta fase manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e atividade físicas, além de consultar um médico regularmente.

Como a obesidade interfere na menopausa?

Estudos apontam que há uma relação entre obesidade e climatério, uma vez que a diminuição dos níveis hormonais pode afetar o metabolismo e aumentar a tendência ao ganho de peso. Além disso, também pode influenciar na intensidade e na duração dos sintomas do climatério, como os fogachos (ondas de calor) e as alterações de humor.

As mudanças hormonais podem alterar a maneira com que a mulher ganha peso, pois passa a ocorrer o aumento de gordura na região abdominal e visceral – nos órgãos internos – mudando o formato do corpo e a distribuição da gordura corporal. Essa gordura concentrada na região abdominal é inflamatória e  prejudicial à saúde.

Prejuízo na qualidade de vida e na saúde mental

Além dos prejuízos físicos, a obesidade também pode afetar negativamente a saúde mental. Estudos têm mostrado que indivíduos obesos têm maior risco de desenvolver transtornos mentais, como depressão, ansiedade, baixa autoestima e isolamento social. 

Um dos principais fatores que contribuem para os prejuízos na saúde mental é a discriminação e o estigma social. Pessoas obesas são frequentemente alvo de preconceito e estereótipos negativos, o que pode levar a quadros de ansiedade e depressão.

Os problemas de saúde mental associados à obesidade também podem ser exacerbados pela falta de atividade física, que pode levar a uma diminuição da produção de endorfina, hormônio responsável por promover a sensação de felicidade. Outro ponto é a má alimentação, uma dieta pouco saudável pode levar a deficiências nutricionais que podem afetar a função cerebral e a saúde mental.

Diante dessas interferências, estar acima do peso somado aos sintomas que o climatério causa, pode prejudicar a qualidade de vida, afetando a capacidade de realizar atividades cotidianas.

Maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas

A obesidade também pode afetar negativamente o sistema imunológico, tornando as pessoas obesas mais suscetíveis a infecções e doenças. Além disso, a obesidade pode aumentar a pressão arterial e a inflamação no corpo.

Os riscos associados à obesidade são variados e podem incluir doenças crônicas cardiovasculares, hepáticas, renais, diabetes tipo 2, apneia do sono e certos tipos de câncer. Além disso, pode piorar condições de saúde existentes, como artrite e asma. É importante entender que a relação entre obesidade e doenças crônicas é complexa e multifatorial.

Tratamento da obesidade durante o climatério

Antes de iniciar qualquer intervenção é preciso considerar fatores como a idade, estado de saúde e estilo de vida da mulher. Alguns métodos eficazes incluem: mudanças na alimentação, exercícios físicos e terapia hormonal.

No entanto, é importante lembrar que a terapia hormonal apresenta riscos e deve ser prescrita e acompanhada por um profissional de saúde. Além disso, outras opções de tratamento para a obesidade, como a cirurgia bariátrica, podem ser consideradas em casos graves e refratários aos tratamentos convencionais.

Adoção de hábitos alimentares saudáveis e equilibrados

Uma dieta balanceada e saudável é essencial para o tratamento da obesidade durante o climatério. É importante reduzir o consumo de alimentos processados, ricos em açúcar e gordura. Deste modo, aumentar a ingestão de frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras é uma opção prática e fácil. Além disso, é recomendado evitar dietas muito restritivas, que podem afetar negativamente a saúde e a qualidade de vida.

Prática de exercícios físicos regulares

A prática regular de exercícios físicos é um fator importante para o tratamento da obesidade durante o climatério. É recomendado realizar atividades moderadas, como caminhadas, natação, yoga ou musculação. O indicado é que seja pelo menos 150 minutos por semana ou conforme orientações médicas.

O exercício ajuda a queimar calorias, melhora a função cardiovascular e controla o peso. Por isso, é imprescindível para se ter uma vida mais ativa e ter o corpo funcionando de maneira adequada. Além de funcionar como prevenção a diversas doenças crônicas. 

Possibilidade de utilização de medicamentos ou intervenções cirúrgicas, quando indicados

Durante a menopausa, as mulheres passam por uma série de alterações hormonais que podem contribuir para o ganho de peso e dificuldades adicionais em sua perda. Nesse contexto, a utilização de medicamentos ou intervenções cirúrgicas pode ser considerada quando indicadas, a fim de auxiliar no controle da obesidade durante a menopausa.

Para algumas mulheres com casos graves e refratários aos tratamentos convencionais, as intervenções cirúrgicas podem ser uma opção viável para ajudar a controlar seu peso e melhorar a saúde. Existem algumas opções disponíveis para tratar a obesidade, como a cirurgia bariátrica, que pode reduzir a ingestão de alimentos e aumentar a sensação de saciedade.

A cirurgia bariátrica é um procedimento eficaz e seguro para ajudar a controlar o peso, sendo possível melhorar os níveis de açúcar no sangue, reduzir a pressão arterial e melhorar a qualidade de vida. No entanto, é importante lembrar que trata-se de uma intervenção séria que envolve riscos e deve ser cuidadosamente discutida com um médico especialista.

Outras intervenções cirúrgicas também podem ser indicadas para mulheres que enfrentam a obesidade durante o climatério, incluindo a colocação de balão intragástrico e a gastroplastia endoscópica. Esses procedimentos são menos invasivos do que a cirurgia bariátrica, mas podem ser menos eficazes em termos de perda de peso.

É importante lembrar que a obesidade não é apenas uma questão estética, mas sim uma questão de saúde que pode afetar negativamente a qualidade de vida e a longevidade. 

Importância do acompanhamento médico

A obesidade é uma condição de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ter graves consequências para a saúde. Incluindo diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, apneia do sono, dentre outras. 

Para as mulheres que estão passando pelo climatério, a obesidade pode ser especialmente perigosa. Ela pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças crônicas e piorar os sintomas, como os fogachos.

Por essa razão, é extremamente importante que as mulheres que estão passando pelo climatério recebam acompanhamento médico para obesidade. Um profissional pode ajudar a identificar os fatores de risco, como o histórico familiar, o estilo de vida sedentário, a alimentação inadequada, dentre outros.

O acompanhamento médico também pode incluir o encaminhamento para outras especialidades, se necessário. Um nutricionista, por exemplo, pode ajudar a desenvolver uma dieta saudável e equilibrada, que irá fornecer os nutrientes necessários para a saúde. Já um psicólogo pode ajudar a lidar com os desafios emocionais do climatério, como a depressão e a ansiedade.

A prevenção da obesidade no climatério: um desafio que pode ser superado

A obesidade durante o climatério é uma questão de saúde importante que afeta muitas mulheres. A perda de estrogênio durante esse período pode levar a mudanças no metabolismo e no armazenamento de gordura. Deste modo, aumenta o risco de ganho de peso e obesidade. Além disso, pode piorar os sintomas do climatério, como ondas de calor e suores noturnos.

No entanto, existem muitas medidas que as mulheres podem tomar para reduzir o risco de obesidade durante o climatério. Isso inclui: uma dieta saudável e equilibrada e exercício regular para manutenção de um peso saudável. A consulta com um profissional de saúde pode ajudar a determinar um plano de ação adequado para cada caso.

É importante lembrar que a obesidade não é apenas uma questão estética, mas também pode ter graves consequências para a saúde, incluindo um maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Portanto, a adoção de hábitos saudáveis ​​é fundamental para manter a saúde em qualquer fase da vida, especialmente durante o climatério.

A junção do quadro de obesidade com o climatério também pode desencadear outras questões, como a incontinência urinária. É importante que o caso seja acompanhado por um especialista e, além disso, você possa contar com produtos que ofereçam proteção e discrição. É por isso que Bigfral conta com uma completa linha de cuidados íntimos, como: roupas íntimas descartáveis e toalhas umedecidas. Tudo isso para que você possa manter a sua rotina sem preocupações.

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