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O que fazer com a pele muito ressecada


O que fazer com a pele muito ressecada

1 ano atrás / 5 min de leitura

O ressecamento da pele pode ser apenas uma condição temporária, sem causar grandes prejuízos à saúde, ou uma condição mais severa e recorrente. Neste último caso, é capaz de provocar muitos incômodos como coceira, fissuras na pele e descamação. Vale também ficar alerta, pois a pele extremamente ressecada pode ser um sintoma de outras doenças. Neste artigo, vamos conhecer os fatores que causam o ressecamento intenso e como cuidar da pele para prevenir e tratar este desconforto dermatológico. 

Definição de pele ressecada

Superfície esbranquiçada, estriada e áspera. Estes são os efeitos visíveis que definem uma pele ressecada. Em termos biológicos, o ressecamento acontece quando a pele perde os lipídios naturais e a capacidade de reter a umidade. 

Há tendências genéticas que levam algumas pessoas a produzir menos oleosidade, mas se o ressecamento é recorrente e intenso, deve ser tratado. Essa condição dermatológica tem até um nome: xerodermia. É uma queixa frequente nos consultórios de dermatologistas. 

A pele é o maior órgão do corpo humano e tem um papel fundamental na proteção às ameaças externas. O ressecamento enfraquece sua capacidade de defesa e pode deixá-la mais suscetível a irritações e infecções. Vamos conhecer quais são os fatores que desencadeiam essa condição.

Fatores que causam o ressecamento da pele

As causas do ressecamento são variadas e vão de fatores ambientais (já notou a sua pele ficar mais seca no inverno, por exemplo?) ao relacionados a problemas de saúde, alterações hormonais e efeitos colaterais medicamentosos. 

Envelhecimento

Um fator muito comum é o envelhecimento natural do corpo, ao qual todos nós estamos submetidos. Com o tempo, as glândulas sebáceas e sudoríparas vão se tornando menos eficientes na produção e na retenção da umidade e oleosidade da pele. O ressecamento natural é inclusive um dos fatores que contribui na formação das linhas de expressão e rugas. A redução do colágeno e da elastina também atua na diminuição da firmeza da pele.

Alterações hormonais

Mudanças nos níveis hormonais, sobretudo do estrogênio e da testosterona, podem afetar a saúde da pele. Para as mulheres grávidas, que estão passando pela menopausa ou até mesmo que estejam passando pelo período pré-menstrual estão mais propensas a essas alterações. Na menopausa, o ressecamento da pele é uma queixa comum – embora o contrário também possa ocorrer, com aumento da oleosidade e propensão à acne, a depender da disposição genética de cada uma. Isso acontece porque, após a entrada na menopausa, a redução do colágeno no corpo pode chegar a 2% ao ano. Alguns fatores ambientais e de estilo de vida podem contribuir na variação dessa taxa, como alimentação, exposição ao sol e tabagismo. 

Medicações

O excesso de ressecamento da pele é ainda um dos possíveis efeitos colaterais de medicamentos. Diuréticos (que aumentam a eliminação de líquidos pelo corpo), remédios para pressão arterial e acne são os mais comuns na lista. Nesses casos, é importante conversar com o seu médico para qualquer tipo de alteração na dose ou no tipo de medicação.

Banhos quentes

Entre os fatores ambientais que desencadeiam o ressecamento da pele está o excesso de banhos muito quentes. Altas temperaturas tendem a fragilizar a barreira cutânea e sua função de defesa, além reduzir a produção natural de oleosidade. Caso a pele já se encontre irritada por algum outro fator, a água quente pode piorar a situação. Se você sofre com a pele muito ressecada, é melhor tomar coragem para abrir mão daquele banho quentinho no inverno!

Doenças na pele

O ressecamento dermatológico pode ser sintoma de algumas doenças como a dermatite atópica, a psoríase e a diabetes. A dermatite dificulta a retenção de umidade pelas células epiteliais e costuma causar lesões nos joelhos, mãos e cotovelos. Essas áreas já tendem a um ressecamento maior, por isso é necessário avaliar outros fatores junto ao seu médico. Já a diabetes, que não é uma doença de pele, costuma provocar aumento da fome, sede, boca seca, cansaço excessivo e vontade mais frequente de urinar, o que por si só já dificulta a retenção de líquidos pelo corpo. Além disso, a doença pode comprometer nervos que controlam a produção de lipídios e suor. No caso da psoríase, embora as lesões dermatológicas sejam diferentes e mais graves que um simples ressecamento, a doença também pode atuar desequilibrando os níveis de oleosidade na pele.

Como cuidar da pele muito ressecada

Agora que você já sabe quais são as possíveis causas do ressecamento intenso da pele, é hora de entender como cuidar e tratar esse desconforto. Não existem propriamente remédios para a pele ressecada, embora alguns produtos que possuem em sua fórmula certas vitaminas como a B3, B5 e vitamina C podem atuar na prevenção e tratamento do ressecamento – sobretudo estimulando a produção de colágeno, reduzida com o envelhecimento. O cuidado principal, porém, quando se trata de pele ressecada, se reduz a uma ação muito simples: hidratação. A hidratação, no caso de um ressecamento severo, precisa ser feita em duas frentes: interna e externa. 

Hidratação interna

Uma mulher tomando água.

A hidratação interna precisa ser feita com a ingestão regular de líquidos, preferencialmente de água. No caso dos idosos, que naturalmente têm a capacidade de absorção de água reduzida pelo envelhecimento, é fundamental reforçar esse cuidado. 

A desidratação é, inclusive, um dos problemas recorrentes na saúde da terceira idade e tem consequências até bem mais sérias que a pele ressecada. Desidratado, o idoso corre um risco maior de quedas, confusão mental, infecções no trato urinário, pedras nos rins e doenças pulmonares. Principalmente nas épocas mais quentes do ano, é fundamental aumentar o consumo de água. A pele e toda a saúde do nosso corpo agradecem!

Hidratação externa

Quanto ao cuidado específico com a pele, além de reforçar a ingestão de água, vale acrescentar a hidratação externa, com a utilização de cremes hidratantes e produtos com compostos de vitaminas que auxiliam na produção de colágeno e equilibram a oleosidade da pele – devidamente indicados por um médico da sua confiança. 

A hidratação externa também é muito importante para pessoas com incontinência urinária, que utilizam roupas íntimas especiais, absorventes ou fraldas. Manter a pele da região pélvica hidratada impede que ela se resseque e fique mais suscetível a irritações e lesões. Para te ajudar a se adaptar a esse momento e a cuidar da sua saúde, criamos o guia de boas práticas e cuidados com a pele, conheça aqui

Importância da hidratação e proteção da pele ressecada

Hidratação é a palavra-chave quando falamos de cuidados com a pele, seja interna ou externa. Um bom filtro solar também está na lista das principais ferramentas para proteger a pele – boa parte das linhas de expressão que surgem com o passar dos anos são consequência do fotoenvelhecimento. 

O tempo passa e novos desafios surgem no cuidado com a saúde. A pele é um ponto sensível que reflete todas essas transformações e precisa de atenção para continuar exercendo seu papel de nos proteger das ameaças externas. Seja com as mudanças da menopausa ou com novas condições de saúde causadas pelo envelhecimento, a pele sente. 

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