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O que é hipertensão arterial
2 anos atrás / 5 min de leitura
Saber o que é a hipertensão arterial, suas causas, sintomas e tratamento deve ser do interesse de todos, uma vez que esse problema de saúde é muito comum e perigoso, infelizmente provocando a morte de muitos brasileiros todos os anos.
Em 2018, a hipertensão arterial, conhecida popularmente como “pressão alta”, de acordo com dados do Ministério da Saúde, afetava 24,7% da população das capitais brasileiras, afetando principalmente os idosos: mais de 60% dos entrevistados acima de 65 anos de idade relataram sofrer do problema. Ainda segundo dados de 2018 do Ministério da Saúde, a doença matou, em média, 388 brasileiros por dia.
Os números comprovam a gravidade da hipertensão arterial, bem como a necessidade de seu diagnóstico e tratamento entre a população, principalmente entre os idosos. Pensando nisso, a seguir vamos tirar todas as dúvidas para responder o que é a hipertensão arterial, seus sintomas, riscos, causas e principais formas de tratamento.
Quais são as principais causas da hipertensão arterial?
Sendo uma doença tão comum, é natural e correto supor que a hipertensão arterial seja uma doença causada por diversos fatores. A doença se caracteriza pelo aumento da pressão, ou seja, da força do sangue contra as paredes arteriais.
Entre os principais motivos que podem levar uma pessoa a sofrer de pressão arterial, está o histórico familiar. Sabe-se que indivíduos cujos os pais são hipertensos têm cerca de 30% a mais de chances de desenvolver a doença, aumentando a necessidade de precaução dessas pessoas em relação à hipertensão arterial.
Outro fator fora do controle das pessoas que contribui para o surgimento da hipertensão arterial é a idade. Os idosos, acima de 60 anos, infelizmente são mais propensos a sofrer com o problema. Isso ocorre porque, conforme envelhecemos, nossas artérias vão perdendo a flexibilidade, o que torna mais fácil o aumento da pressão nas artérias. Logo, os idosos também precisam estar sempre atentos à pressão arterial.
O último entre os fatores incontroláveis que favorecem o aparecimento da doença está a etnia. Isso porque, de acordo com diversos estudos, pessoas negras são mais propensas a serem hipertensas.
Entretanto, também existem outros muitos fatores ao alcance das pessoas que contribuem para a hipertensão arterial. Um dos principais é a obesidade, cujas modificações hormonais fazem com que a pressão do sangue nas artérias aumente.
A poluição, muito presente nas capitais e grandes cidades, também é uma das causas da doença, bem como o estresse em excesso, o sono irregular, o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o alto consumo de sal, dentre outros.
Sintomas da hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma doença perigosa também por ser, em muitos casos, silenciosa no início. Isto é, no início, é bem comum que o paciente não sinta nenhum sintoma, até que problemas mais graves comecem a surgir em decorrência do estado mais grave da hipertensão arterial.
Quando os níveis da hipertensão arterial estão elevados é que os sintomas começam a surgir. Entre os mais comuns, estão dores de cabeça, dor no peito, além de tonturas e até desmaios. Outros pacientes relatam, zumbido no ouvido, sangramento nasal, sensação de fraqueza e visão embaçada, por exemplo.
Quais os riscos da hipertensão arterial?
Como dito anteriormente, a hipertensão arterial costuma ser uma doença silenciosa, que só se manifesta em sintomas quando seus níveis já estão altos. Nessa fase, além de provocar esses sintomas, a hipertensão arterial também traz riscos bem mais graves à vida do paciente.
Entre os riscos mais comuns e perigosos estão o risco de infarto, problema com grande relação com a hipertensão. A doença pode triplicar o risco de paradas cardíacas, que em muitos casos, infelizmente, costumam ser fatais.
O risco de um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, também aumenta quando se sofre de hipertensão arterial. Com a forte pressão, vasos localizados na cabeça podem entupir ou até mesmo estourar, deixando de levar suprimentos a diversos grupos de neurônios e provocando o AVC.
Entre outros riscos trazidos pela hipertensão arterial, estão a insuficiência renal e cardíaca, e a impotência sexual. Ou seja, é uma doença que pode trazer consequências gravíssimas e até mesmo levar à morte.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da hipertensão arterial é feito através da medição da pressão arterial. E como já vimos que se trata de uma doença silenciosa, é importante realizar essa medição regularmente, ao menos entre uma e duas vezes ao ano.
Para determinar com mais precisão se o paciente sofre de hipertensão, geralmente os médicos solicitam a medição em três dias diferentes, eliminando o máximo possível alguns fatores que possam alterar o resultado para cima ou para baixo. Caso a pressão esteja alta nas três medições, pode se considerar o paciente como hipertenso. Caso ainda reste alguma dúvida, exames mais precisos podem ser solicitados.
Segundo o Ministério da Saúde, para alguns pacientes, ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, ainda é considerado normal. Entretanto, valores iguais ou maiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todos os pacientes.
Prevenção: cuidados com alimentação
A alimentação balanceada é uma das principais maneiras de evitar ou melhorar a hipertensão arterial. Isso porque alimentos ricos em gordura e sal contribuem para o aumento da pressão, além de provocar a obesidade, outro fator de risco para a hipertensão.
Logo, o ideal é evitar ou maneirar o consumo de alimentos gordurosos e não abusar do sal nas refeições.
Por outro lado, o consumo de alguns alimentos evita o aumento da pressão arterial; estes devem ser priorizados na dieta. Alimentos ricos em potássio, fibras e magnésio ajudam a reduzir a pressão arterial. Também ajuda o consumo de frutas, legumes, grãos, oleaginosas e sementes.
Como funciona o tratamento da prevenção arterial?
Uma vez diagnosticada, a hipertensão arterial deve ser tratada de imediato. E o tratamento, além da dieta balanceada, também pode incluir medicação. Tudo vai depender do nível da pressão de cada paciente. O tratamento de pessoas com hipertensão mais leve pode ser feito apenas com a recomendação de dieta e exercícios físicos, por exemplo.
Já em casos mais graves, pode ser recomendado o uso de medicação para evitar que a pressão suba a níveis muito perigosos.
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