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Incontinência urinária masculina noturna
12 meses atrás / 7 min de leitura
A incapacidade de segurar a urina durante o sono é chamada de incontinência urinária noturna ou enurese noturna. Ela pode afetar homens e mulheres. Nas estatísticas gerais da incontinência, as mulheres e idosos são os mais afetados. A incontinência urinária masculina tem diversas causas, mas em situações específicas, pode estar associada a problemas na próstata e cirurgias na região genital. Entenda a seguir quais são os sintomas da incontinência urinária masculina, as possíveis soluções e tratamentos disponíveis.
Tipos de Incontinência Urinária
Há cinco tipos principais de incontinência urinária. A enurese noturna pode estar a associada a um ou mais deles:
- Incontinência de esforço: é o tipo mais comum, ocorrendo quando pequenas quantidades de urina são involuntariamente perdidas ao realizar atividades físicas, como espirrar, tossir, rir ou levantar objetos pesados. Geralmente está relacionada à fraqueza dos músculos do assoalho pélvico.
- Incontinência de urgência: neste tipo, ocorrem episódios de necessidade urgente de urinar, que são seguidos pela perda involuntária de urina antes que a pessoa chegue ao banheiro. É muitas vezes associada a uma bexiga hiperativa.
- Incontinência mista: é uma combinação de incontinência de esforço e de urgência, ou seja, envolve perda de urina ao realizar atividades físicas e também episódios de necessidade urgente de urinar.
- Incontinência funcional: a pessoa não consegue controlar a micção devido a limitações físicas, cognitivas ou ambientais, como a dificuldade de chegar ao banheiro devido a problemas de mobilidade.
- Incontinência por transbordamento: acontece quando a bexiga não se esvazia completamente, levando a um gotejamento constante e perda de urina em pequenas quantidades.
Quais as causas da incontinência urinária masculina noturna?
Assim que as perdas de urina começarem a acontecer durante a noite, você deve procurar um médico para entender mais especificamente o que está causando a incontinência. A enurese noturna não é considerada uma doença, mas pode estar associada a alguma questão. Descubra o que pode causar incontinência urinária em homens.
Envelhecimento e alterações no sistema urinário
O envelhecimento natural do corpo pode levar a mudanças no sistema urinário, como a diminuição da capacidade da bexiga de reter urina e a perda de elasticidade dos músculos do assoalho pélvico. Esses fatores contribuem para a incontinência noturna em homens mais velhos.
Condições médicas como hiperplasia prostática benigna (HPB) e prostatite
A hiperplasia prostática benigna provoca o crescimento benigno da próstata, ou seja, não se trata de um tumor maligno, que leva ao câncer. A próstata aumentada exerce pressão na uretra, interferindo no fluxo urinário. É uma condição bastante comum. Segundo os dados da Associação Brasileira para a Continência BC Stuart, 20% dos homens com mais de 45 anos de idade apresentam algum grau da doença e isso vai aumentando com a idade. Aos 80 anos, de 88% a 90% dos homens apresentam HPB. A prostatite, uma inflamação da próstata, também pode afetar negativamente o controle da bexiga.
Distúrbios neurológicos
Distúrbios neurológicos, como lesões na medula espinhal, esclerose múltipla ou neuropatia diabética, podem afetar a comunicação entre o cérebro e a bexiga, levando à incontinência urinária. A mielomeningocele, a doença de Parkinson e a ocorrência de um AVC também estão associadas aos casos de incontinência.
Fatores psicológicos e emocionais
Estresse, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos podem contribuir para a incontinência urinária noturna. Essas condições podem afetar os padrões de sono e o controle da bexiga, levando a episódios de perda de urina durante a noite.
Tratamento para incontinência urinária masculina noturna
A pergunta que naturalmente chega depois de um diagnóstico é: a incontinência urinária masculina tem cura? Bom, isso vai depender da causa, das doenças associadas e das condições de saúde do paciente. No entanto, a incontinência urinária tem, sim, tratamento e um médico especialista deve ser consultado para indicar qual a melhor opção. Veja a seguir quais são as principais alternativas.
Mudanças no estilo de vida e dieta
Fazer ajustes no estilo de vida e na alimentação pode ser o primeiro passo no tratamento da incontinência urinária noturna. Reduzir o consumo de líquidos à noite, evitar cafeína e álcool antes de dormir, e manter um peso saudável para diminuir a pressão sobre a bexiga estão entre as principais medidas. Não fumar, manter um ritmo de atividades físicas regular e uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, fibras e cereais também são fatores importantes.
Exercícios do assoalho pélvico
Os exercícios do assoalho pélvico, também conhecidos como exercícios de Kegel, são uma abordagem eficaz para fortalecer os músculos que sustentam a bexiga. A técnica criada pelo médico Arnold Kegel consiste em contrair e relaxar repetidamente esses músculos. Eles podem ser realizados discretamente a qualquer momento, em qualquer lugar, sendo uma boa ferramenta para ajudar no controle da incontinência urinária noturna. É importante aprender a técnica correta dos exercícios de Kegel, ensinada por um profissional de saúde, para obter os melhores resultados e benefícios.
Terapias medicamentosas
Em alguns casos, o tratamento medicamentoso é recomendado pelo profissional de saúde que acompanha o caso. Remédios para incontinência urinária masculina incluem anticolinérgicos ou inibidores da alfa-redutase, que são capazes de ajudar a relaxar a bexiga ou reduzir o tamanho da próstata, dependendo da causa subjacente da incontinência.
Procedimentos médicos e cirúrgicos
Em situações mais complexas ou quando outras abordagens não funcionam, procedimentos médicos ou cirúrgicos são indicados pelo médico. É o caso da correção de obstruções urinárias, como cirurgia para HPB ou implantes de esfíncter artificial para restaurar o controle da bexiga. Em pacientes que apresentam bexiga hiperativa, a aplicação de toxina botulínica diretamente na região e a neuromodulação sacral (colocação de um estimulador elétrico na bexiga) também são opções de tratamento.
Terapia comportamental
A terapia comportamental pode ser útil para ensinar técnicas de controle da bexiga, como o agendamento regular de idas ao banheiro e o treinamento da bexiga. O biofeedback é uma das técnicas utilizadas na fisioterapia pélvica para a incontinência urinária. Ele envolve o uso de dispositivos de monitoramento ou sensores que fornecem informações em tempo real sobre a atividade muscular dos músculos do assoalho pélvico. Além disso, os terapeutas ajudam a lidar com fatores psicológicos, como estresse e ansiedade, que contribuem para a incontinência noturna.
Dicas para melhorar a higiene e conforto durante a noite
Embora a incontinência urinária tenha tratamento, os efeitos e resultados podem demorar a aparecer dependendo da terapêutica indicada. Então, até lá, o que fazer quando o homem tem incontinência urinária? Veja quais são as principais soluções.
Uso de dispositivos de absorção
As roupas íntimas descartáveis são a melhor opção para lidar com a incontinência urinária noturna. Elas permitem que se tenha um sono mais tranquilo e confortável, sem o medo constante de vazamentos. Os distúrbios do sono causam desconfortos durante a noite e o dia: cansaço, falta de concentração e desregulação emocional estão entre os principais.
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Apoio psicológico e grupos de apoio
A incontinência urinária é um problema que reverbera na qualidade de vida como um todo, inclusive na saúde mental. Uma pesquisa realizada pela Bigfral em parceria com o Ipec revelou que 89% dos que sofrem com essa condição sentem-se envergonhados. 61% evitam sair de casa, 42% evitariam eventos sociais, e 77% evitariam ir a locais sem banheiro próximo, o que demonstra uma tendência ao isolamento social.
Por isso, é importante buscar amparo psicológico de um terapeuta pessoal ou de grupos de apoio. O isolamento é um fator de risco para distúrbios mentais. Sabendo desse desafio, Bigfral trabalha não só para oferecer os melhores produtos de manejo da incontinência, mas também para ampliar o debate sobre o tema, com informação e consciência, sem tabus. Aqui no blog, você encontra conteúdos para esclarecer dúvidas, dicas úteis para o dia a dia e guias especializados a respeito do assunto.
Como realizar o diagnóstico de incontinência urinária
Mesmo diante do principal sinal de incontinência urinária masculina (quando o homem não consegue segurar a urina), é necessário marcar uma consulta médica para obter um diagnóstico mais preciso. Esses são os principais tipos de testes solicitados pelos profissionais de saúde:
- História clínica detalhada: o médico começará obtendo uma história clínica detalhada, fazendo perguntas sobre os sintomas, a frequência da incontinência, o histórico médico e cirúrgico, bem como a medicação atual. Essas informações ajudam a identificar possíveis fatores de risco e causas subjacentes.
- Diário miccional: ao paciente pode ser solicitado manter um diário miccional, registrando a quantidade de líquidos ingeridos, a frequência das idas ao banheiro e os episódios de incontinência. Isso fornece informações valiosas sobre os padrões do funcionamento urinário e a gravidade dos sintomas.
- Exame físico: um exame físico pode ser realizado para avaliar a saúde geral do paciente. O médico verifica a condição do assoalho pélvico, da musculatura abdominal e nos homens, em particular, da próstata.
- Testes de função urológica: são testes de urofluxometria, que medem o fluxo urinário, e testes de resíduo pós-miccional, que verificam se há urina residual na bexiga depois que o paciente vai ao banheiro.
- Exames de imagem: em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, podem ser realizados para avaliar a estrutura e o funcionamento do trato urinário.
- Exames laboratoriais: amostras de urina são coletadas e analisadas para verificar a presença de infecções urinárias, sangue na urina ou outros indicadores de problemas subjacentes.
- Cistoscopia: esse procedimento envolve a inserção de um tubo flexível com uma câmera (cistoscópio) na uretra e na bexiga para examinar visualmente a mucosa do trato urinário. É especialmente útil para detectar problemas estruturais.
- Estudos urodinâmicos: em casos mais complexos, podem ser realizados estudos urodinâmicos. Esses testes avaliam a função da bexiga e do esfíncter urinário e incluem procedimentos como a cistometria, a urofluxometria e a eletromiografia do assoalho pélvico.
Depois do diagnóstico, o médico vai indicar a melhor via de tratamento. Até que os resultados cheguem, você pode contar com a Bigfral para lidar com os desconfortos da incontinência urinária. Trabalhamos para que a incontinência não limite os seus movimentos, nem te afaste da vida social. Conheça nossa linha completa e escolha o produto ideal para o seu estilo de vida.