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Ganho de peso na menopausa


Ganho de peso na menopausa

5 meses atrás / 5 min de leitura

Além das ondas de calor, das mudanças de humor e do ressecamento vaginal, muitas mulheres na menopausa se preocupam com o ganho de peso. Sim, esse também é um dos possíveis efeitos das alterações hormonais experimentadas desde a pré-menopausa. É importante lembrar, contudo, que nem todas as mulheres passam por essa questão, tudo vai depender do seu estado de saúde e do seu estilo de vida. Cada organismo tem as suas especificidades ao atravessar esse período.  O fato é que a correlação entre a menopausa e o ganho de peso existe. Então, o que fazer para controlar o ganho de peso na menopausa? Será que a reposição hormonal engorda? A resposta para essa e outras dúvidas você encontra a seguir.

O que é menopausa?

A menopausa é um estágio natural na vida de uma mulher, que marca o fim de sua capacidade reprodutiva. Geralmente, ocorre entre os 45 e 55 anos, embora a idade exata possa variar. Nessa fase, os ovários diminuem gradualmente a produção de hormônios sexuais, especialmente estrogênio e progesterona, o que pode causar aquela série de sintomas conhecidos: ondas de calor, alterações de humor, ressecamento vaginal, incontinência urinária, dores de cabeça e insônia. Tecnicamente falando, a menopausa é confirmada depois de 12 meses de ausência da menstruação. A fase anterior, de irregularidades no ciclo menstrual, e posterior à parada definitiva dos sangramentos é chamada de climatério. 

Fatores contribuintes para o ganho de peso na menopausa

A terapia de reposição hormonal é indicada para algumas mulheres, com o objetivo de aliviar os principais sintomas do climatério e da menopausa. Só um profissional de saúde qualificado poderá recomendar o tratamento e avaliar se os benefícios são maiores do que os riscos. De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa, a reposição hormonal é contraindicada para mulheres que tiveram câncer de mama e de endométrio, doença hepática, histórico de coágulos e doenças cardiovasculares. 

Ao contrário do que muitas mulheres pensam, a reposição hormonal não engorda. Na verdade, o ganho de peso está associado à queda estrogênio; não é a reposição dos hormônios que faz o corpo engordar. O que acontece é que, frequentemente, mesmo com a reposição hormonal, a mulher na menopausa ganha peso. A terapia alivia alguns sintomas, mas não é 100% eficiente para controlar todos os efeitos da menopausa. Veja quais são os principais fatores que levam ao ganho de peso na menopausa: 

Diminuição dos níveis de estrogênio

O ganho de peso durante a menopausa está intrinsecamente ligado à diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio fundamental para o metabolismo e a distribuição de gordura no corpo. A redução desse hormônio, aliás, é a principal causa da maioria dos sintomas da menopausa. Com a redução dos níveis de estrogênio, ocorre uma alteração no modo como o corpo armazena gordura, favorecendo o acúmulo especialmente na região abdominal. Por isso, muitas mulheres observam que depois da menopausa, o tamanho da barriga aumenta.

Metabolismo mais lento

A menopausa traz consigo uma desaceleração natural do metabolismo, tornando o corpo menos eficiente na queima de calorias em repouso. A redução da taxa metabólica basal contribui para um desequilíbrio energético, onde a ingestão calórica muitas vezes supera a quantidade de calorias que o corpo queima. Isso pode levar ao ganho de peso, se não forem ajustados os hábitos alimentares e a atividade física.

Alterações na composição corporal

O envelhecimento do corpo, por si só, já diminui os níveis de massa magra e aumenta a proporção de gordura corporal. Mas as alterações hormonais da menopausa também contribuem para este desbalanço. O estrogênio atua nos músculos, no fígado, nas células pancreáticas produtoras de insulina e no tecido adiposo (gordura), prevenindo o acúmulo de gordura. Os níveis baixos de estrogênio na menopausa, naturalmente, causam um desequilíbrio metabólico. 

Mudanças no estilo de vida e atividade física

As mudanças no estilo de vida desempenham um papel significativo no ganho de peso durante a menopausa. Uma dieta menos equilibrada, escolhas alimentares menos saudáveis, aumento no consumo de álcool e a diminuição da atividade física podem contribuir para o desequilíbrio calórico. Além disso, muitas mulheres enfrentam desafios como alterações de humor e cansaço, o que pode impactar a motivação para manter um estilo de vida ativo. O esforço de manter uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios e a gestão do estresse são essenciais para controlar o ganho de peso durante a menopausa. Sim, perder peso na menopausa é mais desafiador, mas é possível. Não há receita milagrosa, a não ser a dieta saudável e os exercícios físicos regulares. 

Efeitos do ganho de peso para a saúde na menopausa

Não é só uma questão de estética. O ganho de peso na menopausa pode implicar em riscos para a saúde. Veja a seguir como esse fator pode ocasionar em diversas outras situações:

Riscos para a saúde cardiovascular

O acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, tem sido correlacionado ao aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol e maior predisposição a doenças cardíacas. Além disso, a menopausa por si só já é um fator que pode contribuir para alterações nos vasos sanguíneos e no sistema cardiovascular. Portanto, o excesso de peso nesse período tende a acentuar esses riscos. 

Aumento do risco de diabetes Tipo 2

O ganho de peso durante a menopausa também está associado a um aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2. A resistência à insulina, comum em pessoas com excesso de peso, pode se agravar nesse estágio da vida, contribuindo para a elevação dos níveis de glicose no sangue.

Impacto na saúde óssea

A menopausa aumenta os riscos do desenvolvimento de osteoporose, pois contribui para a perda da densidade óssea, deixando o corpo mais suscetível a fraturas. Embora o excesso de peso possa oferecer alguma proteção inicial contra a perda de densidade óssea, especialmente em áreas como a coluna vertebral. O peso adicional não distribuído uniformemente aumenta a carga nas articulações, contribuindo para o desgaste e aumentando o risco de osteoartrite. Além disso, a associação entre obesidade e inflamação crônica é capaz de influenciar negativamente os processos metabólicos que mantêm a saúde dos ossos.

Necessidades nutricionais específicas durante a menopausa

Mais do que focar em emagrecer na menopausa, o importante é cuidar da alimentação, fazendo uma dieta equilibrada e repondo nutrientes essenciais para esta fase, como o cálcio e a vitamina D. O cálcio é encontrado em derivados do leite, vegetais verde-escuro e peixes ricos em ômega-3 como salmão e sardinha. Os níveis saudáveis de vitamina D são repostos, sobretudo, através da exposição à luz solar, mas, dependendo do caso, seu médico pode receitar um suplemento vitamínico. 

Monitoramento e acompanhamento médico

Menopausa não é doença, trata-se de um processo natural de transição do corpo feminino. Mas, sim, é preciso ter uma atenção especial à saúde nessa fase e contar com um acompanhamento médico qualificado. Além do ginecologista, o ideal é ter uma equipe multidisciplinar. Um nutricionista pode te ajudar a compor uma dieta personalizada para as suas necessidades e o apoio de um psicólogo contribui no gerenciamento do estresse e das inúmeras transformações emocionais trazidas pelo amadurecimento. 

O ganho de peso na menopausa também está associado ao maior risco de desenvolver incontinência urinária, pois tende a enfraquecer os músculos do assoalho pélvico. É importante lembrar, porém, que a incontinência pode estar ligada a outras alterações da menopausa, como a diminuição do estrogênio. Nessas horas, nada de apostar em dietas malucas, que colocam em risco a sua saúde. Procure o médico para entender a melhor abordagem, que frequentemente exige uma integração de estratégias como alimentação, fisioterapia, exercícios e, eventualmente, medicação. 

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