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Câncer do colo do útero


Câncer do colo do útero

1 ano atrás / 5 min de leitura

Sendo o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres a partir dos 25 anos, o câncer do colo do útero, ou câncer cervical, tem uma estimativa de 570 mil casos por ano em todo o mundo.

O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente de alguns tipos do papilomavírus humano, o HPV. A infecção dos órgãos genitais femininos por esse vírus não é incomum, em alguns casos não progride para quadros mais graves e não evolui para o câncer. Pode também infectar homens e desenvolver câncer de pênis, por ser um vírus transmissível principalmente pelo contato sexual sem o uso de preservativo.

Sua evolução é lenta e pode surgir sem sintoma, podendo levar anos antes de tornar-se maligno, passando por fases de pré-malignidade classificada em graus (1,2,3 e 4).

Quais as causas do câncer de colo do útero?

Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, mas apenas alguns são conhecidos por causar câncer cervical. O vírus pode infectar as células do colo do útero, causando alterações nas células que podem se tornar cancerosas ao longo do tempo. Algumas das causas são:

Alimentação

Alguns comportamentos alimentares do nosso cotidiano podem influenciar na qualidade da nossa saúde, nos deixando propensos a adquirir doenças. O câncer do colo do útero não está diretamente relacionado com fatores específicos ou é causado por um único agente. Entretanto, nos alimentar de forma saudável e equilibrada pode prevenir o surgimento de quadros como este, visto que uma alimentação adequada é composta por verduras, legumes, carnes magras, grãos integrais, gorduras boas como fonte de ômega 3. Esses alimentos contêm nutrientes que contribuem para o funcionamento adequado do nosso corpo, tornando-o capaz de se defender de possíveis doenças.

Tabagismo 

O tabagismo é causado pela dependência à nicotina e é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a maior causa de morte evitável do mundo. Um dos fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer é que, mulheres fumantes, têm o dobro de chances de desenvolver câncer do colo do útero. É uma prática que afeta o organismo e suas funções, e medidas de conscientização para prevenção de doenças relacionadas ao consumo de nicotina é o melhor caminho.

HPV 

O vírus do papiloma humano, conhecido como HPV, tem potencial de ser o principal causador do câncer do colo de útero. É um nome genérico que engloba mais de cem tipos de vírus provocando o surgimento de verrugas na pele em locais como a boca, garganta e na região genital. 

O HPV como um vírus sexualmente transmissível, existem algumas formas para prevenção, como uso de preservativo e o programa de vacinação para meninas entre 9 a 14 e meninos de 11 a 14 anos, sendo importante aderir ao cronograma de vacinação antes do início da vida sexual. 

Atividade sexual

Sendo a via predominante para se contrair o vírus do HPV, ter responsabilidade e cuidados com a vida sexual pode reduzir as chances, bem como evitar outras doenças sexualmente transmissíveis. 

Praticar relações sexuais desprotegidas ou ter quantidades diversas de parceiros sexuais e não se proteger da maneira correta podem contribuir negativamente. Uso de preservativo é a melhor maneira de evitar contrair essa e outras doenças transmissíveis pelo contato sexual.

Questões socioeconômicas 

Ainda que não seja uma causa específica, mas que não pode ser desconsiderada, são as populações mais vulneráveis economicamente e que não tem acesso ou se depara com dificuldades para realizar consultas regulares ao médico. Fazer exames ginecológicos preventivos ou mesmo acesso a contraceptivos, sejam eles anticoncepcionais e preservativos pode ser um agravantes nesses casos.

Como prevenir o câncer de colo de útero?

Os meios de prevenção são bem definidos e diretivos, a começar pela vacinação de meninos e meninas antes do início da vida sexual para proteger contra o HPV. Para mulheres que já iniciaram a vida sexual, o acompanhamento ao ginecologista e a realização do exame preventivo, o papanicolau, deve ser feito frequentemente. Este é um modo de rastreio eficaz tanto para o início do câncer do colo do útero quanto para outras doenças. Fazer o uso de preservativo é imprescindível para não contrair doenças sexualmente transmissíveis e, consequentemente, transmiti-la.

Diante de um diagnóstico de HPV é importante considerar informar o parceiro para que medidas protetivas e cuidados para ambos sejam avaliadas, especialmente se existir mais de um parceiro sexual.

Quais os sintomas do câncer de colo de útero?

O câncer do colo do útero na sua fase inicial, geralmente, não apresenta sintomas, por isso é importante o exame preventivo anualmente. Porém, alguns indícios podem aparecer e deve-se prestar atenção, como:

  • Sangramento vaginal espontâneo; 
  • Hemorragia;
  • Obstrução nas vias urinárias; 
  • Problemas intestinais e dores abdominais;
  • Perda de apetite e de peso;
  • Verrugas parecida na região genital, anal e/ou boca.

Caso ainda não se tenha um diagnóstico, mas alguns sintomas como hemorragia ou sangramento vaginal espontâneo aconteça, é necessário buscar auxílio médico. Essas situações são delicadas e podem causar desconforto e insegurança, por isso, o uso de roupas íntimas descartáveis estilo calcinha de Bigfral pode ajudar a enfrentar esses momentos com proteção anti vazamento  que absorve rapidamente, além de te manter segura e confortável durante todo o dia.

Como é feito o diagnóstico do câncer de colo de útero?

As consultas regulares para avaliação ginecológica são o primeiro passo, assim, o médico poderá solicitar os melhores exames para detectar câncer do colo do útero. A colposcopia e o exame citopatológico, conhecido como papanicolau, são os mais precisos para a identificação, principalmente em pacientes assintomáticos, pois irão detectar alterações nas células que dão origem à infecção pelo HPV ou sinais de condições pré malignas.

Práticas de vida saudáveis como meio de prevenção ao câncer

Os cuidados em saúde tanto para o câncer do colo do útero quanto para qualquer outro quadro são sempre preventivos e aliados a um estilo de vida saudável e responsável. Tendo como principal causa o vírus papiloma humano, o HPV, torna-se importante compreender e evitar os meios de contraí-lo. 

O melhor recurso é a vacinação, que podemos descrever como prevenção primária com altas taxas de eficácia, assim, iniciar o programa de vacinação antes de iniciar a vida sexual é preciso ser considerado seguindo as orientações médicas.

Nas últimas décadas a medicina tem tido avanços e, dessa forma, os meios de promoção e prevenção de saúde devem ser buscados e tomados como aliados. Ao iniciar a vida sexual, o ginecologista deve ser visitado regularmente para orientações de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST). 

Realizar todos os procedimentos disponíveis para manutenção da saúde dos órgãos femininos, que merece atenção e cuidados específicos, pode ser denominado como prevenção secundária, que pode e deve ser adotada a partir dos 25 anos, caso tenha a vida sexual ativa.

Diante desses recursos e medidas a serem tomadas, é importante ter consciência e responsabilidade, além de buscar caminhos que irão contribuir para a manutenção da saúde e reduzir as chances de desenvolver quadros mais graves para além do câncer do colo de útero.

Procure sempre um médico ou especialista!

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