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Ressecamento na menopausa


Ressecamento na menopausa

11 meses atrás / 5 min de leitura

O ressecamento vaginal é muito comum e ocorre com muitas mulheres. Na maioria dos casos, está diretamente ligado à menopausa, mas existem diversos outros fatores que podem fazer com que mulheres apresentem esse problema. 

O ressecamento vaginal não é um tema muito abordado e falado no dia a dia feminino, por isso, a falta de informação pode gerar um desânimo e até uma preocupação maior em relação ao assunto. Mas fique tranquila, não é motivo para vergonha e existem algumas maneiras de ajudar seu corpo a passar por essa fasa e iremos acompanhar o decorrer deste artigo.

O que é menopausa?

A menopausa é o nome que se dá à última menstruação, que geralmente ocorre entre 45 e 55 anos. Ela chega para marcar o fim da fase reprodutiva de uma mulher, o que significa que seu estoque de óvulos, que foram liberados desde a sua primeira menstruação, chegou ao fim. 

Uma das mudanças nesse período são as transformações físicas e emocionais que ocorrem devido ao desequilíbrio na produção dos hormônios pelos ovários. Os sintomas são parecidos aos da TPM, porém um pouco mais intensos e prolongados. 

Mudanças hormonais durante a menopausa

À medida que a mulher se aproxima da menopausa, os níveis de estrogênio começam a diminuir gradualmente. Essa diminuição hormonal pode levar a uma variedade de sintomas, incluindo ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, insônia, ressecamento vaginal, diminuição da libido e irregularidades menstruais. Esses sintomas podem variar em intensidade de uma mulher para outra.

Além disso, durante a menopausa, também ocorre uma diminuição nos níveis de progesterona, outro hormônio feminino importante. Essa diminuição pode contribuir para sintomas como alterações no padrão de sono, ansiedade e mudanças no metabolismo.

Causas do ressecamento vaginal na menopausa

A causa do ressecamento vaginal na menopausa está diretamente ligada a queda na produção de estrogênio, um importante hormônio feminino. Ele é o responsável por regular o ciclo menstrual e também por manter a mucosa da vagina lubrificada e na espessura adequada. Quando está em níveis muito baixos, a mucosa da vagina fica com as células atrofiadas e sem lubrificação, o que causa dor e desconfortos nas mulheres.

Além do principal motivo da queda na lubrificação ser a baixa produção de estrogênio, outros fatores também podem colaborar com isso, como alguns medicamentos, hábitos de higiene, amamentação e pós-parto, tabagismo, síndrome de sjogren e questões psicológicas. Veja a Seguir

Diminuição dos níveis de estrogênio

A produção e nível de estrogênio tende a cair nas mulheres que estão no período da menopausa, pois há poucos folículos no ovário. Além disso, esses folículos não tem mais crescimento e consequentemente não estão produzindo os picos de estradiol, um tipo de estrogênio, que ocorre no ciclo menstrual. 

Com a queda do estrogênio a produção do lubrificante responsável por manter a vagina úmida e a espessura dela, consequentemente tende a diminuir ou não ocorrer. Essa secura pode trazer alguns desconfortos para as mulheres como dores na relação sexual, perda da libido, desconforto ao andar e sentar, ficar de pé ou praticar exercícios físicos. Com o passar do tempo, a secura vaginal pode deixar as mulheres mais propensas a terem infecções de trato genitourinário.

Envelhecimento vaginal

À medida que as mulheres envelhecem, ocorrem mudanças naturais no corpo, incluindo no tecido vaginal. O envelhecimento vaginal pode contribuir para o ressecamento vaginal, um sintoma comum durante a menopausa e além dela.

Durante a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem significativamente. O estrogênio desempenha um papel importante na manutenção da saúde vaginal, ajudando a manter a elasticidade, a lubrificação e o espessamento do revestimento vaginal. Quando os níveis de estrogênio diminuem, o revestimento vaginal pode ficar mais fino, menos elástico e com menos irrigação sanguínea, resultando em ressecamento vaginal.

Mudanças na flora vaginal

As mudanças na flora vaginal podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento do ressecamento vaginal. A flora vaginal saudável consiste em uma variedade de micro-organismos, incluindo lactobacilos, que ajudam a manter o equilíbrio do pH e fornecem proteção contra infecções.

No entanto, diversos fatores podem alterar a flora vaginal, levando a um desequilíbrio. Alguns desses fatores incluem o uso de antibióticos de amplo espectro, higiene inadequada, duchas vaginais, uso excessivo de produtos de higiene íntima perfumados, estresse e mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a menopausa.

Tratamentos para ressecamento vaginal na menopausa

No período da menopausa, muitas mulheres experimentam o desconforto do ressecamento vaginal devido às mudanças hormonais que ocorrem nessa fase. O ressecamento vaginal pode causar sintomas incômodos, como irritação, coceira e dor durante a relação sexual. Felizmente, existem diversos tratamentos disponíveis para aliviar esse desconforto e melhorar a qualidade de vida das mulheres na menopausa. 

A seguir, exploraremos algumas opções de tratamento para o ressecamento vaginal na menopausa, abordando desde opções de cuidados diários até terapias médicas e alternativas.

Terapia hormonal

A reposição hormonal é um tipo de tratamento muito comum para aliviar os sintomas que a menopausa causa, além de ajudar no ressecamento vaginal. O intuito é repor o estrogênio não produzido pelo corpo, o que fará com que a vagina passe a se auto lubrificar novamente.

Além disso, esse tratamento pode ajudar também nos outros sintomas como: ondas de calor e mudanças de humor. A reposição é utilizada também para prevenir a perda óssea que costuma ocorrer a partir dessa fase. 

Lubrificantes vaginais

O lubrificante também pode ser um aliado nesses casos, principalmente durante a relação sexual. Ele facilita a penetração e reduz o atrito, o que proporciona mais conforto para a mulher. Mas lembre-se de consultar um médico ginecologista sobre a melhor opção.

Hidratantes vaginais

Os hidratantes vaginais vão auxiliar e reter a hidratação, mantendo o pH vaginal, além de equilibrar e proteger contra a contaminação de fungos e bactérias. Esse produto forma uma barreira que se adere na mucosa vaginal, liberando água para as células e nutrindo a umidade da região, o que auxilia também no ressecamento.

Modificações no estilo de vida

Adotar um estilo de vida que inclua uma alimentação adequada, rica em nutrientes, pode fazer toda a diferença para manter o corpo em bom funcionamento. Assim como ter uma rotina de exercícios físicos, evitar o consumo exagerado de bebida alcoólica e cigarros.

Usar roupas largas e preferir as de algodão também contribui para a saúde da região íntima. Duchas vaginais também devem ser eliminadas, pois desregulam o pH, fazendo com que a vagina não funcione corretamente. 

Como prevenir o ressecamento vaginal?

Prevenir o ressecamento vaginal durante a menopausa é essencial para manter o conforto e a saúde vaginal. Estimular a excitação sexual antes da relação pode ajudar a aumentar a lubrificação vaginal naturalmente. Dedique tempo para preliminares e experimente técnicas que estimulem a excitação. Usar roupas íntimas feitas de materiais respiráveis, como algodão, permitem que a região vaginal respire adequadamente, ajudando a prevenir a irritação e o ressecamento.

O ressecamento vaginal é um sintoma comum da menopausa

Sim, o ressecamento vaginal é muito comum nessa etapa da vida, devido a queda da produção de estrogênio no corpo durante essa fase. No entanto, não quer dizer que você precisa conviver com esse incômodo sempre, procure um médico ginecologista que irá te orientar a melhor maneira de agir e ter mais qualidade de vida. A Bigfral é uma empresa que sempre se preocupou com a saúde da mulher e na melhor forma de aproveitar os momentos que antes poderiam ser bem incômodos. Por isso, conta com uma linha de roupas íntimas descartáveis para auxiliar no escapes de urina, que é outro sintoma comum da menopausa e que deve ser discutido com o seu médico.

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