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Quantos anos dura a menopausa?


Quantos anos dura a menopausa?

9 meses atrás / 5 min de leitura

Sua menstruação começa a ficar irregular – vem em um mês, falta em outro. Ondas de calor atrapalham o sono. As mudanças de humor não ficam mais restritas àquele período da TPM. Você tem se sentido assim? Esses sintomas podem indicar que você começou a jornada em direção à menopausa. Um período de várias mudanças hormonais que vai culminar com a última menstruação e o fim da idade fértil da mulher. Mas quanto tempo dura a menopausa? O que ela causa no corpo? Aprenda neste artigo quais são as três fases dessa transição e como passar por elas com mais saúde e consciência. 

Menopausa e seu significado na vida da mulher

Uma pesquisa encomendada pela Bigfral e realizada pelo Instituto Datafolha mostrou que 41% das mulheres afirmam se sentir menos femininas com a chegada da menopausa. Apesar de se tratar de um processo natural da vida, o fim do ciclo  reprodutivo tem um impacto emocional considerável para as mulheres. Na mesma pesquisa, 34% delas dizem ainda ter vergonha de falar sobre o assunto. Este também é um momento que coincide com outras transformações como a saída dos filhos de casa, mudanças profissionais e no casamento. A vergonha é inimiga da saúde e do acolhimento necessários para atravessar essa fase. Com informação e conversas honestas, é possível passar pela menopausa de forma mais saudável. Vamos entender quais são os três estágios desse processo. 

Definição e estágios da menopausa

Tecnicamente falando, a menopausa é o encerramento do ciclo reprodutivo, com a última menstruação. Ela é confirmada, em geral, após 12 meses sem o sangramento mensal. Todo esse período de transição, incluindo a fase anterior e posterior à menopausa em si, é chamado de climatério. Portanto, quando os primeiros sintomas começam a aparecer – irregularidade menstrual, ondas de calor, secura vaginal e mudanças de humor – a mulher não entrou na menopausa, mas no climatério. 

Pré-menopausa

O primeiro estágio do climatério consiste no que é chamado de pré-menopausa ou perimenopausa. Em geral, acontece por volta dos 40 anos, quando os níveis de hormônios ovarianos começam a se alterar, passando por momentos de queda e alta repentina. Normalmente, o primeiro sintoma mais perceptível é a irregularidade menstrual, causada pela alteração hormonal. Nessa fase, porém, a mulher continua sendo capaz de engravidar, embora as probabilidades comecem a diminuir gradativamente. Outros sintomas, como as ondas de calor e a secura vaginal também já podem surgir. A duração desse estágio é bastante variável, mas, em média, pode se estender de três a oito anos.  

Menopausa

A menopausa em si, com fim dos ciclos menstruais, acontece em média aos 50 anos. Em casos menos frequentes, pode ocorrer entre os 30 e 40 anos, mas trata-se de uma menopausa precoce. A mulher não passa mais pelo ciclo de ovulação e menstruação, e os níveis de estrogênio ficam consideravelmente baixos, aumentando o risco de doenças como a osteoporose. A depender do histórico e do estado de saúde da mulher, o médico poderá recomendar a reposição hormonal. 

Pós-menopausa

E em qual idade a menopausa vai embora? A pós-menopausa compreende a fase que se inicia após a última menstruação até os 65 anos ou mais – não há uma precisão nesse encerramento. Os sintomas que começaram na perimenopausa como calorões, ressecamento vaginal, incontinência urinária e insônia ainda podem persistir, embora tendam a diminuir. 

Fatores que influenciam a duração da menopausa

A duração da menopausa ou, melhor dizendo, do climatério como um todo é muito variável de mulher para mulher. Não há como definir um único padrão. A média, segundo os dados do Ministério da Saúde, é que o processo se estenda entre 40 e 65 anos. Diversos fatores vão influenciar não exatamente a duração, mas como a mulher vai passar pelo climatério, amenizando ou intensificando os sintomas. A menopausa precoce, contudo, é determinada por uma série de fatores, entre eles o tabagismo. De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa, mulheres que fumam tendem a chegar à menopausa dois anos mais cedo que a média. 

Genética e histórico familiar

A genética e o histórico familiar influenciam bastante em como a mulher vai viver essa transição para o período não reprodutivo. Mutações genéticas estão entre as causas da menopausa precoce. O histórico pessoal ou familiar de câncer de mama, de endométrio e tromboembolismo venoso ou arterial pode ser um fator que leve à contraindicação da reposição hormonal, um dos caminhos terapêuticos para lidar com os sintomas do climatério. 

Estilo de vida, incluindo dieta e exercícios

As mudanças no estilo de vida podem ajudar muito a amenizar os sintomas clássicos da menopausa, melhorando o bem-estar. Parar de fumar é uma delas – o tabagismo, como você já sabe, contribui para a menopausa precoce. Uma dieta equilibrada, uma boa rotina de sono e a prática de exercícios físicos não só melhoram a qualidade de vida no climatério como aumentam a longevidade e a saúde geral do corpo. Os exercícios físicos, em especial, ao liberar endorfina e serotonina, são grandes aliados para enfrentar as mudanças de humor desse período.  

Fatores de saúde, como doenças crônicas, uso de medicamentos e cirurgias

Algumas doenças autoimunes e distúrbios metabólicos podem atuar como fatores de risco da menopausa precoce. Tratamentos quimioterápicos ou radioterápicos para o câncer também são capazes de provocar a antecipação do fim da vida reprodutiva. A cirurgia de retirada dos ovários causa a menopausa imediata. No caso da histerectomia, cirurgia que retira apenas o útero, a mulher deixa de menstruar, mas, em geral, não causa os outros sintomas típicos da menopausa, pois a produção hormonal continua normalmente. 

Variação individual e a importância do acompanhamento médico

Os parâmetros clínicos observados pela prática médica servem para orientar e preparar a mulher para a menopausa. Cada uma, porém, vai viver um processo diferente, que deve ser acompanhado de perto por um profissional. Exames regulares devem ser feitos para medir a densidade óssea (os riscos de osteoporose aumentam após a menopausa), além das mamografias e testes para medir os níveis de glicose, colesterol e pressão arterial. 

Busque informações e suporte durante a transição para a menopausa

Cerca de 65% das mulheres só começam a falar sobre menopausa ou só procuram ajuda profissional após entrarem no climatério. Entre elas, 35% relatam que, ao abordar o tema, foram tratadas com descaso e até ridicularizadas. BigFral deseja mudar esse cenário. Por isso, criamos o movimento Juntas e Seguras. Nosso objetivo é ajudar mulheres a falar de forma aberta e descomplicada sobre a menopausa e o amadurecimento feminino. Com mais informação e diálogo aberto, contribuímos para a formação de um ambiente mais acolhedor em que as mulheres não se sintam isoladas ou estigmatizadas. No nosso site você vai encontrar diversos conteúdos exclusivos para te apoiar nessa jornada.

A menopausa também é um dos fatores que aumenta a ocorrência de incontinência urinária entre as mulheres. A musculatura da bexiga fica excessivamente ativa ou irritada, levando a necessidades urgentes e súbitas de ir ao banheiro e à perda involuntária de urina – os chamados “escapes”. Nesses casos, BigFral tem uma linha completa de roupas íntimas descartáveis que te auxiliam a lidar com a incontinência urinária. Conheça todas as opções aqui. E se você quer se informar mais sobre a incontinência urinária na menopausa, acesse o Guia Médico produzido pela BigFral em parceria com Associação Brasileira Pela Continência B.C. Stuart. Lembrando que Bigfral oferece suporte para que você passe por essa fase com conforto e proteção, mas é essencial consultar um médico para melhor acompanhamento do caso. Vamos juntas e seguras!

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