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Osteoporose na menopausa


Osteoporose na menopausa

10 meses atrás / 6 min de leitura

A chegada da menopausa traz uma série de mudanças e desafios para a vida das mulheres. Nessa fase, o risco de algumas doenças, como a osteoporose, aumenta. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, uma em cada três mulheres com mais de 50 anos vai ter osteoporose. A doença atinge três vezes mais mulheres do que homens. As mudanças hormonais ocasionadas pela menopausa estão diretamente ligadas a essa prevalência. Sim, os números são desanimadores, mas existem estratégias de prevenção e tratamento. Descubra neste artigo quais são os sintomas da osteoporose na menopausa, como tratá-la e o que você pode fazer para fortalecer os ossos do corpo nessa fase da vida. 

O que é osteoporose?

A osteoporose é uma condição médica caracterizada pela fragilidade dos ossos, resultante da perda de densidade óssea (osteopenia) e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. Essa condição torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas, mesmo em atividades cotidianas leves. A osteoporose geralmente é assintomática em seus estágios iniciais. Muitas vezes, o paciente só recebe o diagnóstico quando ocorre uma fratura. 

Fatores de risco incluem envelhecimento, deficiência hormonal, tabagismo, alto consumo de álcool, baixa ingestão de cálcio e vitamina D, histórico familiar da doença e, para as mulheres, a menopausa. A osteoporose pode ser primária, quando ocorre espontaneamente, por causa do envelhecimento, ou secundária, quando é decorrente de outra doença. Entre as doenças associadas à osteoporose estão artrite reumatoide, doença renal crônica, diabetes mellitus, hipertireoidismo e certos tipos de câncer, como o mieloma múltiplo. 

Relação entre menopausa e osteoporose

A maior taxa de osteoporose está entre mulheres com mais de 50 anos, idade em que a menopausa já aconteceu ou está próxima de acontecer. O termo menopausa significa o fim dos ciclos menstruais e, consequentemente, da vida fértil da mulher. Tecnicamente, só se considera que a mulher entrou na menopausa quando ela já não menstrua mais há cerca de um ano. O climatério corresponde aos sintomas e mudanças que ocorrem antes e depois da menopausa propriamente dita. Já na pré-menopausa, com as flutuações hormonais, o risco de osteoporose aumenta. 

A influência da menopausa na osteoporose

A queda dos níveis de estrogênio, que ocorre na menopausa, está diretamente ligada ao aumento do risco de desenvolver osteoporose. Entenda o porquê. 

Alterações hormonais e sua relação com a osteoporose

A menopausa, marcada pelo término natural do ciclos menstruais, traz consigo uma série de mudanças hormonais significativas que desempenham um papel determinante na saúde óssea. Os hormônios sexuais, especialmente o estrogênio, atuam na regulação do metabolismo ósseo. À medida que uma mulher se aproxima da menopausa, ocorre uma diminuição gradual na produção de estrogênio pelos ovários, levando a um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea. Essa alteração hormonal contribui para a progressão da osteoporose, uma condição em que os ossos se tornam mais porosos e propensos a fraturas.

Diminuição dos níveis de estrogênio e seu impacto nos ossos

A diminuição dos níveis de estrogênio é um dos fatores mais proeminentes durante a menopausa e tem um impacto direto na saúde óssea. O estrogênio contribui para a inibição da atividade das células responsáveis pela reabsorção óssea. Além disso, ele é responsável por transportar o cálcio para dentro dos ossos. Quando os níveis de estrogênio diminuem, ocorre uma desregulação nesse equilíbrio, levando a uma perda gradual de densidade óssea ao longo do tempo (osteopenia), o que pode ocasionar a osteoporose. A diferença da osteopenia para a osteoporose é o nível de perda óssea: leve na osteopenia e crítica na osteoporose, fragilizando excessivamente os ossos. 

Perda de massa óssea durante a perimenopausa e menopausa

Homens e mulheres atingem o pico da massa óssea mais ou menos aos 30 anos. A partir dessa idade, os ossos vão perdendo densidade e tendem a se degradar, mais do que se regenerar. A transição para a menopausa, conhecida como perimenopausa, e os primeiros anos da menopausa são períodos em que essa perda óssea se acelera, aumentando o risco de osteoporose e fraturas. No entanto, a perda é maior a partir da menopausa propriamente dita. De acordo com a Associação Médica Brasileira, a perda de massa óssea é 10 vezes maior depois da última menstruação.  

Sintomas e complicações da osteoporose

A princípio, a osteoporose é uma doença silenciosa. A perda da densidade óssea começa a se desenrolar sem maiores sintomas. Porém, conforme a doença avança, sintomas como a dor crônica nos ossos, a vulnerabilidade a fraturas e o encurtamento da altura começam a surgir. 

Fraturas por fragilidade óssea

Devido à perda de densidade e qualidade dos ossos, as pessoas com osteoporose têm ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas mesmo em situações de baixo impacto. As fraturas mais comuns ocorrem nos quadris, coluna vertebral e punhos. Fraturas vertebrais, em particular, podem causar dor intensa, redução da mobilidade e alterações na postura, comprometendo significativamente a qualidade de vida.

Dor crônica nos ossos

A dor crônica nos ossos é outro sintoma associado à osteoporose, especialmente quando ocorrem fraturas ou quando os ossos estão sobrecarregados devido à perda de suporte estrutural. Essa dor pode ser localizada, afetando áreas como costas, quadris e punhos, e muitas vezes é agravada por atividades cotidianas.

Postura inclinada e encurtamento da altura

A osteoporose pode levar a alterações na postura e encurtamento da altura devido às fraturas vertebrais. À medida que as vértebras colapsam ou se comprimem, a pessoa pode desenvolver uma postura inclinada, conhecida como cifose ou “corcunda”. Essa alteração na estrutura da coluna vertebral não apenas afeta a estética, mas também pode causar desconforto e dor.

Estratégias de prevenção e gerenciamento

Não é possível reverter a osteoporose, a doença não tem cura. No entanto, um tratamento que combina medicamentos (devidamente receitados pelo médico), suplementação nutricional e um estilo de vida saudável pode conter a progressão da perda óssea na menopausa. Se você está se aproximando do climatério, também vale tomar algumas medidas preventivas. Veja o que fazer para fortalecer os ossos do corpo antes e após a menopausa. 

Dieta rica em cálcio e vitamina D

Uma dieta equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, desempenha um papel fundamental na prevenção e no gerenciamento da osteoporose. O cálcio é essencial para a formação e manutenção da densidade óssea, enquanto a vitamina D facilita sua absorção no organismo. Laticínios, vegetais verde-escuros e peixes ricos em ácidos graxos ômega-3 (salmão, atum, sardinha) são fontes desses nutrientes. O médico também pode recomendar suplementos, especialmente para quem tem deficiências nutricionais ou pouco acesso à exposição solar, que é determinante para a síntese natural de vitamina D na pele.

Exercícios para fortalecimento ósseo

A prática regular de exercícios físicos ajuda a fortalecer os ossos e a evitar a perda óssea na menopausa. E nesse caso, não há como fugir da musculação. Os exercícios de resistência, ou seja, levantar peso, são particularmente eficazes, pois estimulam a formação óssea e a melhoria da densidade mineral. Atividades de impacto moderado, como caminhadas, corridas leves e dança, também são benéficas. 

Estilo de vida saudável

Adotar um estilo de vida saudável é uma recomendação básica no tratamento e prevenção de qualquer doença, e não é diferente com a osteoporose na menopausa. Evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool são atitudes importantes, pois esses hábitos tendem a comprometer a saúde óssea. O controle do peso corporal também é relevante, uma vez que a obesidade e a magreza extrema podem impactar negativamente a densidade óssea.

A importância do acompanhamento médico

O tratamento para a osteoporose, além das mudanças no estilo de vida, pode incluir o uso de medicamentos como os bifosfonatos (alendronato, risedronato, ibandronato e ácido zoledrônico). No caso da osteoporose na menopausa, a terapia de reposição hormonal, regularizando os níveis de estrogênio, também é capaz de desacelerar a perda óssea. No entanto, só um profissional de saúde qualificado poderá avaliar os riscos e benefícios desse tratamento de acordo com o histórico e a condição de cada mulher. O acompanhamento médico é fundamental durante todo o processo. O exame que diagnostica a osteoporose, a densitometria óssea, deve ser feito anualmente por mulheres acima de 65 anos e por homens acima dos 70 anos. 

Vivendo a menopausa: Juntas e Seguras

Osteoporose é apenas um dos desafios trazidos pela menopausa. Mas, apesar das inúmeras mudanças emocionais e físicas do climatério, Bigfral acredita que é possível passar por essa fase com mais consciência e leveza. Por isso, criamos o movimento Juntas e Seguras para ajudar mulheres a falar de forma aberta e descomplicada sobre a menopausa e o amadurecimento feminino. Nossa missão é compartilhar conhecimento prático para vivenciar bem o processo e conscientizar a sociedade sobre o tema, evitando que as mulheres se isolem ou se sintam envergonhadas. Um dos sintomas comuns do climatério é a incontinência urinária, que leva a escapes de urina e necessidades urgentes de ir ao banheiro. Esse incômodo, porém, não precisa restringir o seu movimento e sua vida social. As roupas íntimas descartáveis Bigfral te ajudam a lidar com os escapes de urina de forma confortável e discreta. São produtos que têm a praticidade do descartável, mas te vestem com o conforto de uma roupa íntima comum. Conheça nossa linha completa e faça parte desse movimento de mulheres seguras e confiantes para viver o melhor da maturidade.

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