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O que não pode fazer no resguardo de cesárea


O que não pode fazer no resguardo de cesárea

8 meses atrás / 5 min de leitura

Depois de um parto normal ou de uma cesariana, toda mulher precisará passar por um período de resguardo para que o organismo possa se recuperar. No entanto, por se tratar de uma cirurgia de grande porte, a cesárea possui mais riscos e exige maiores cuidados. Nesse momento, muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não pode fazer depois da cirurgia. Descubra neste artigo quanto tempo de repouso é necessário e o que não pode fazer no resguardo de cesárea para que o corpo se regenere de forma saudável. 

Tempo de repouso pós-cesárea

Uma cesariana, a princípio, exige mais tempo de hospital pós-parto – geralmente de três a cinco dias, a depender das complicações e das condições de saúde da mulher. Em casa, o repouso absoluto é recomendado, normalmente, por pelo menos mais três dias. Depois disso, a mulher já pode começar a fazer caminhadas leves pela casa, mas deve evitar esforço físico mais intenso. O tempo total de resguardo costuma ser de 40 a 45 dias, mas a liberação para exercícios físicos e atividade sexual vai depender da orientação médica específica para o seu caso. 

O que evitar durante o resguardo de cesárea

Bom, você já sabe que deve contar com uma orientação médica de perto para lidar com possíveis complicações e recomendações, mas quais são os principais cuidados a serem tomados depois de uma cesariana?

Esforço físico excessivo

Andar, varrer a casa, levantar e abaixar sozinha. São atividades simples, mas podem ser desafiadoras nos primeiros dias após um parto cesárea. A cicatrização da incisão leva em média 15 dias – quando geralmente é marcado o procedimento para retirada dos pontos. Nesse tempo, a mulher deve contar com a ajuda da sua rede de apoio e ir devagar nessas atividades do dia a dia. O esforço físico mais intenso, como pegar peso, dirigir ou fazer musculação, é contraindicado por pelo menos 20 dias depois do parto – a ginástica, especificamente, só costuma ser liberada depois de 40 dias. 

Evitar locais com aglomeração

Durante o resguardo, principalmente de uma cesariana, o sistema imunológico pode estar um pouco enfraquecido. Portanto, é aconselhável evitar lugares com aglomeração de pessoas, como shoppings, eventos de grande porte e transporte público, para minimizar o risco de exposição a infecções. Lembre-se que a prioridade neste momento é cuidar de você e do seu bebê. É hora de ficar no casulo e contar com a ajuda de familiares e amigos. 

Manter a higiene pessoal, especialmente das mãos

Uma pessoa lavando as mãos

Depois de uma cesariana, o cuidado com a higiene é fundamental para não facilitar infecções. Os pontos de sutura devem ser higienizados com água morna e sabão neutro. Atenção também à limpeza das mãos, sobretudo na hora da troca de absorventes ou roupas íntimas descartáveis. No pós-parto as mulheres passam por um sangramento denominado loquiação e, em alguns casos, surge uma incontinência urinária temporária. Por isso os absorventes são recomendados – tanto para o sangramento quanto para os escapes de urina – mas os do tipo interno não devem ser utilizados, justamente porque aumentam o risco de infecção. 

Tomar medicamentos sem prescrição médica

Todo mundo tem aqueles remédios aos quais recorre na hora de uma dor de cabeça ou de um resfriado simples. Mas, quando se trata de uma mulher no pós-parto, amamentando, mesmo os medicamentos que eram utilizados anteriormente sem problemas podem ter efeitos colaterais indesejáveis. Sempre consulte o seu médico de confiança antes de escolher um remédio. 

Alimentos muito gordurosos, picantes ou que possam causar gases

Uma alimentação equilibrada é fundamental para promover a cicatrização pós-parto. Evite alimentos muito gordurosos, picantes ou que possam causar gases, pois eles podem agravar desconfortos abdominais e comprometer a recuperação. É comum que as mulheres experimentem também prisão de ventre depois do parto. Uma pesquisa publicada pelo International Journal of Obstetrics & Gynecology demonstrou que o problema afeta 47% das mães que tiveram parto normal e 57% das que passaram pela cesárea. Por isso, aumente o consumo de fibras, legumes, verduras e reforce a hidratação.

Tabagismo e consumo de álcool

Fumar e consumir álcool em excesso é prejudicial em qualquer fase da vida, ainda mais no pós-parto. Tanto o tabagismo quanto o consumo de álcool podem prejudicar a cicatrização e aumentar o risco de infecções. Além disso, essas substâncias afetam a produção de leite materno e o bem-estar do bebê. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, o álcool é transferido para o leite da mãe de 30 a 60 minutos após o consumo. Essa transferência da substância ao recém-nascido pode causar sonolência, sudorese, sono profundo, fraqueza e, como consequência, ganho anormal de peso e diminuição do crescimento linear. 

Aguardar a liberação do médico antes de retomar a atividade sexual

Em geral, as relações sexuais podem ser retomadas 40 dias após o parto – isso vale para a cesárea e para o parto normal. Entretanto, é preciso aguardar a liberação médica, há casos, dependendo das complicações cirúrgicas, que o tempo de resguardo recomendado é maior. O sangramento decorrente da cicatrização do útero é um fator de risco para as relações sexuais nesse período. A quebra do resguardo pode causar infecções vaginais e uterinas. Especialmente em relação à cesariana, a infecção também pode atingir a incisão abdominal. Os sintomas da quebra de resguardo incluem odor forte na vagina, corrimento vaginal, sangramento e aumento da dor na região púbica.

Resguardo pós-cesárea: repouso, higiene e conforto

Além do repouso, necessário para a regeneração do corpo, uma cirurgia como a cesariana exige muitos cuidados com a higiene, sobretudo por causa do risco aumentado de infecções. Por isso os absorventes e roupas íntimas descartáveis devem ser de qualidade e trocados com frequência, com as mãos limpas. Além do sangramento vaginal, estudos têm demonstrado que de 25 a 50% das mulheres têm incontinência urinária pós-parto. Até agora, não se comprovou que a via do parto é determinante – não há diferenças significativas entre a incidência do problema em mulheres que passaram pela cesárea ou pelo parto normal. 

O peso da barriga durante a gravidez pode enfraquecer o assoalho pélvico levando à incontinência urinária de esforço – tossir, espirrar ou rir ocasionam os escapes de urina. Geralmente ela é temporária. No entanto, vale ressaltar que esta é uma condição multifatorial. Mudanças hormonais e danos anatômicos durante o parto também podem desempenhar um papel no seu aparecimento. Um diagnóstico médico é necessário para confirmar o quadro e indicar a melhor via de tratamento.

Para lidar com escapes de urina no pós-parto, as roupas íntimas descartáveis Bigfral são a sua melhor opção. Com alta absorção, além da discrição do estilo calcinha, elas oferecem conforto e segurança nesse momento delicado de recuperação. Ao contrário de um absorvente comum, a cintura alta acomoda melhor o abdômen sensibilizado pela incisão cirúrgica. A incontinência urinária pode acometer pessoas em diferentes fases da vida, mas não precisa ser um tabu. Por isso Bigfral trabalha para ampliar o diálogo sobre o assunto, ajudando a deixar a vergonha de lado e a aproximar pessoas. Nossos produtos de alta qualidade permitem que você continue em movimento, com segurança e conforto. Conheça nossa linha completa e conte com a Bigfral para te apoiar a ter uma recuperação saudável no pós-parto.

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