A Incontinência Urinária é um agravante para a saúde mental das mulheres | Bigfral

Home  »  Saúde   »   A Incontinência Urinária é um agravante para a saúde mental das mulheres

A Incontinência Urinária é um agravante para a saúde mental das mulheres


A Incontinência Urinária é um agravante para a saúde mental das mulheres

3 anos atrás / 3 min de leitura

  • Condição afeta mais de68% do público feminino no Brasil
  • 56% dos entrevistados afirmaram que o escape de urina impacta na feminilidade

Um espirro, uma tosse, esforço ao pegar peso ou até mesmo uma boa gargalhada, se em qualquer uma destas situações (ou em todas elas), acontecer escape de urina já é considerado incontinência urinária. Incontinência urinária é toda perda involuntária de urina, independentemente do tipo ou da causa do escape. É uma condição que pode acometer pessoas de todas as idades, mas principalmente mulheres a partir de 35 anos. Como mostra a pesquisa do IPEC (Inteligência e Pesquisa e Consultoria) encomendada por Bigfral, um estudo nacional com duas mil pessoas entrevistadas.

Os dados da pesquisa também revelam que as mulheres têm sua feminilidade afetada, bem-estar e psicológico por conta da condição. “Embora a incontinência urinária (IU) não traga um risco iminente à vida, suas consequências podem ser drásticas e uma grande ameaça à autoestima das mulheres, apresentando sentimentos como estresse, impaciência, depressão, ansiedade e vergonha”, explica Ana Claudia Delmaschio, psicóloga da Associação Brasileira pela Continência BC Stuart.

Público feminino

O estudo apresentou que a incontinência urinária acomete 30% da população. As mulheres formam a maioria, representando 68% das pessoas afetadas. Porém 69% dos brasileiros afirmam não saber que perda de urina, em qualquer quantidade, é considerada incontinência urinária. Dessa maneira, o número de incidência pode ser subestimado e muito mais mulheres podem sofrer com os impactos psicológicos dessa condição.

Metade dessas pessoas apresentam perda de escapes de urina por esforço, seja por pegar peso, tossir, espirrar e até mesmo rir.  20% das mulheres afirmam que a incontinência começou durante ou após a gravidez, 15% após ou durante a menopausa e 15% na terceira idade.

É frequente que mulheres portadoras de incontinência urinária se isolem socialmente e afetivamente, evitando encontros familiares e com amigos com o intuito de evitar situações constrangedoras diante de um novo episódio de perda de urina. 61% dos entrevistados entendem que as perdas urinárias têm um grande impacto na escolha da pessoa evitar sair de casa e 77% afirmam que não frequentariam locais que não houvesse banheiros próximos se tivessem IU.

“É importante lembrar que a vida profissional também pode sofrer impacto, sendo comum o relato entre as mulheres incontinentes quanto ao medo de perder o emprego em função das constantes interrupções para ir ao toalete, dificuldade de deslocamento em trechos mais longos, dificuldade em poder fazer algum esforço físico que acarrete o escape de urina”, pontua a Dra. Ana Claudia.

Feminilidade X Sexualidade

56% dos entrevistados afirmaram que a condição de escape de urina impacta na feminilidade, isso pode ser notado até nas mudanças do vestuário destas mulheres, “Muitas buscam vestir-se com roupas mais largas e escuras que disfarcem o uso de fraldas e absorventes ou no caso de ficarem molhadas”, completa a psicóloga.

Sobre a sexualidade, e 19% afirmam que evitaria ter relações com seu/sua parceira (o). Além de demonstrarem mais irritabilidade, cansaço, baixa autoestima, ansiedade e depressão.

Autocuidado

“Essas mulheres que perdem urina precisam receber informações para entenderem o que acontece com elas e consequentemente quais são as possibilidades de tratamento e o que se encaixa melhor no seu caso”. A pesquisa revelou que 69% das pessoas não sabiam que qualquer perda de urina é considerada incontinência urinária. “Isso reafirma a importância de promovermos campanhas de conscientização sobre o que é, quais os tipos e como tratar as incontinências urinárias, evitando dessa forma que tantas mulheres desenvolvam quadros mais graves de IU levando-as a desencadear problemas emocionais”, pontua a médica.

Conhecimento por tratamento

Sobre o tratamento da incontinência urinária, 35% das pessoas não sabem dizer se existe algum tipo de tratamento e 51% das pessoas procuram informações na internet.

“Muitas mulheres ainda acreditam que perder urina é normal e que não há nada a ser feito para mudar essa condição, mas essa ideia é absolutamente errada, incontinência urinária tem tratamento e quanto mais cedo buscarmos ajuda maiores as chances de cura”. Dra. Ana Claudia, finaliza “Precisamos entender que os produtos que estão disponíveis no mercado são de extrema importância para o manejo diário do problema e certamente terão grande serventia durante o tratamento e melhora do quadro, principalmente, por serem produtos específicos que se preocupam em ter uma boa absorção deixando a mulher mais confiante e segura durante as suas atividades diárias”, revela.

Buscar especialistas para uma orientação, ter um plano de tratamento multidisciplinar com médicos e fisioterapeuta pélvico é fundamental e a marca Bigfral orienta seus consumidores em suas comunicações durante essa jornada. “Nós, como marca, acreditamos que as mulheres precisam se sentir seguras para estar ao redor de outras pessoas. Queremos dar informações e produtos corretos para aumentar a confiança das mulheres e garantir o pertencimento delas a todos os grupos sociais pelos quais ela transita”, diz Bruna Fausto, diretora de Marketing Ontex.

Se inscrever
Notificação de
0 Comentários
Comentários em linha
Ver todos os comentários
1
0
Por favor, comente.x

Entrar com e-mail e senha