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Incontinência urinária: condição exige cuidados com a pele da região íntima


Incontinência urinária: condição exige cuidados com a pele da região íntima

3 anos atrás / 3 min de leitura

Você sabia que 77% das pessoas que têm incontinência urinária apresentam lesões na região íntima? Uma pesquisa recente encomendada pela Bigfral ao IPEC (Inteligência e Pesquisa e Consultoria) alerta para a Dermatite Associada à Incontinência Urinária (DAI), uma condição pouco discutida, que impacta diretamente a qualidade de vida de quem precisa lidar diariamente com esse fato.

O Estudo de Prevalência da Incontinência Urinária e sua Correlação com Dermatite no Brasil – 2021 ouviu 2 mil pessoas nas cinco regiões do País e demonstrou em percentuais atualizados a abrangência que a Incontinência Urinária (IU) tem entre homens e mulheres em território nacional, constatando que a condição afeta 30% da população.

Apesar do número expressivo, o tabu em torno do tema ainda é um dos principais obstáculos para a busca de informações e tratamento adequado. E consequentemente, a incidência e agravamento de problemas relacionados à condição, como a dermatite, também se torna preocupante.

Sintomas afetam o bem-estar físico e emocional

Constrangimento ao falar sobre o assunto e falta de informação quanto aos riscos de agravamento do quadro são alguns dos motivos que levam as pessoas a tentarem solucionar os incômodos sozinhas.

Como mostra a pesquisa: 51% dos que apresentam lesões na região íntima nunca procuraram atendimento profissional. O principal problema é que, na maioria dos casos, a falta de orientação resulta na evolução da dermatite, comprometendo não apenas o bem-estar físico, mas o emocional tanto das pessoas com incontinência urinária quanto dos familiares.

Muitos se sentem envergonhados (89%), evitam ter relações com os parceiros (19%) e se isolam (45%), evitando comparecer em eventos sociais e sair de casa (61%).

Mas lembre-se: nenhuma questão de saúde deve ser motivo de vergonha. Se você cuida de alguém que tem incontinência urinária (escapes involuntários de urina) ou passa por isso, procure um médico especialista (urologista, ginecologista ou dermatologista) para tirar dúvidas e iniciar o tratamento adequado tanto da condição quanto dos problemas associados.

Como identificar precocemente a dermatite na região íntima

Além do acompanhamento profissional, o olhar atento dos cuidadores e a prevenção no dia a dia são, sem dúvida, os pontos principais para evitar que a dermatite na região íntima evolua para quadros mais graves.

Para ajudar nesse processo, reunimos orientações importantes de especialistas da Associação Brasileira de Continência B.C. Stuart, que também contribuíram para o relatório da pesquisa.

Os profissionais explicam que antes de apresentar sintomas como vermelhidão, pequenas bolhas, feridas e assaduras, a dermatite dá sinais mais leves e que, se percebidos a tempo, ajudam os cuidadores a reverter o quadro. Segundo os especialistas, as pessoas que desenvolvem a DAI costumam sentir desconforto, dor, ardor e formigamento nas áreas afetadas.

Esses sintomas são sinais de alerta de que é necessário, por exemplo, intensificar a troca de fraldas, absorventes ou, no caso de pacientes com dificuldade de locomoção, estar atento às mudanças de posição (decúbito) que evitam as lesões provocadas por pressão constante em uma mesma área da pele (úlceras de pressão).

“Não há cremes, pomadas, loções, pastas ou películas que consigam prevenir e tratar a DAI sem a diminuição da exposição da pele com trocas de fraldas e mudança decúbito”, alerta o médico ginecologista e professor da Unifesp, Rodrigo A . de Castro.

Rotina de cuidados e prevenção

A dermatite associada à Incontinência urinária ocorre por diversos motivos: contato prolongado da pele com urina ou fezes, limpeza inadequada, abafamento e umidade na área, ressecamento da pele e irritações decorrentes do uso de absorventes e fraldas.

Para criar uma rotina preventiva, o dermatologista Kevin Kim indica como agir em cada etapa e garante: “com os devidos cuidados, os quadros de dermatite de contato irritativa na região pélvica serão mais raros de acontecer”.

1. Limpeza

A troca de fralda e limpeza da região íntima deve ser realizada após cada episódio de incontinência, evitando que a pele esteja em contato direto com urina ou fezes. Priorize os sabonetes líquidos e neutros e lenços umedecidos. Use técnica suave com o mínimo de atrito e seque a pele após a limpeza com bastante cuidado.

2. Hidratação

Para evitar ou minimizar a exposição à urina e/ou fezes e fricção, o dermatologista indica a aplicação de creme protetor cutâneo. Quanto à frequência, é importante seguir as recomendações de uso do fabricante. Aplique em toda a região que tem contato com a fralda.

3 – Proteção

Quanto ao uso das fraldas, a melhor opção é apostar em produtos que cuidam da incontinência urinária e também protegem a pele. Bigfral Derma Plus, além de garantir até 12 horas de proteção, contém o sistema de cuidado total da pele com extratos naturais hidratantes que ajudam a prevenir a irritação na pele. Bigfral Derma Plus, mais do que proteção, cuidado.

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