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Incontinência urinária masculina noturna


Incontinência urinária masculina noturna

7 meses atrás / 7 min de leitura

A incapacidade de segurar a urina durante o sono é chamada de incontinência urinária noturna ou enurese noturna. Ela pode afetar homens e mulheres. Nas estatísticas gerais da incontinência, as mulheres e idosos são os mais afetados. A incontinência urinária masculina tem diversas causas, mas em situações específicas, pode estar associada a problemas na próstata e cirurgias na região genital. Entenda a seguir quais são os sintomas da incontinência urinária masculina, as possíveis soluções e tratamentos disponíveis.  

Tipos de Incontinência Urinária

Há cinco tipos principais de incontinência urinária. A enurese noturna pode estar a associada a um ou mais deles: 

  1. Incontinência de esforço: é o tipo mais comum, ocorrendo quando pequenas quantidades de urina são involuntariamente perdidas ao realizar atividades físicas, como espirrar, tossir, rir ou levantar objetos pesados. Geralmente está relacionada à fraqueza dos músculos do assoalho pélvico.
  2. Incontinência de urgência: neste tipo, ocorrem episódios de necessidade urgente de urinar, que são seguidos pela perda involuntária de urina antes que a pessoa chegue ao banheiro. É muitas vezes associada a uma bexiga hiperativa.
  3. Incontinência mista: é uma combinação de incontinência de esforço e de urgência, ou seja, envolve perda de urina ao realizar atividades físicas e também episódios de necessidade urgente de urinar.
  4. Incontinência funcional: a pessoa não consegue controlar a micção devido a limitações físicas, cognitivas ou ambientais, como a dificuldade de chegar ao banheiro devido a problemas de mobilidade.
  5. Incontinência por transbordamento: acontece quando a bexiga não se esvazia completamente, levando a um gotejamento constante e perda de urina em pequenas quantidades. 

Quais as causas da incontinência urinária masculina noturna?

Assim que as perdas de urina começarem a acontecer durante a noite, você deve procurar um médico para entender mais especificamente o que está causando a incontinência. A enurese noturna não é considerada uma doença, mas pode estar associada a alguma questão. Descubra o que pode causar incontinência urinária em homens. 

Envelhecimento e alterações no sistema urinário

O envelhecimento natural do corpo pode levar a mudanças no sistema urinário, como a diminuição da capacidade da bexiga de reter urina e a perda de elasticidade dos músculos do assoalho pélvico. Esses fatores contribuem para a incontinência noturna em homens mais velhos.

Condições médicas como hiperplasia prostática benigna (HPB) e prostatite

A hiperplasia prostática benigna provoca o crescimento benigno da próstata, ou seja, não se trata de um tumor maligno, que leva ao câncer. A próstata aumentada exerce pressão na uretra, interferindo no fluxo urinário. É uma condição bastante comum. Segundo os dados da Associação Brasileira para a Continência BC Stuart, 20% dos homens com mais de 45 anos de idade apresentam algum grau da doença e isso vai aumentando com a idade. Aos 80 anos, de 88% a 90% dos homens apresentam HPB. A prostatite, uma inflamação da próstata, também pode afetar negativamente o controle da bexiga.

Distúrbios neurológicos

Distúrbios neurológicos, como lesões na medula espinhal, esclerose múltipla ou neuropatia diabética, podem afetar a comunicação entre o cérebro e a bexiga, levando à incontinência urinária. A mielomeningocele, a doença de Parkinson e a ocorrência de um AVC também estão associadas aos casos de incontinência. 

Fatores psicológicos e emocionais

Estresse, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos podem contribuir para a incontinência urinária noturna. Essas condições podem afetar os padrões de sono e o controle da bexiga, levando a episódios de perda de urina durante a noite.

Tratamento para incontinência urinária masculina noturna

A pergunta que naturalmente chega depois de um diagnóstico é: a incontinência urinária masculina tem cura? Bom, isso vai depender da causa, das doenças associadas e das condições de saúde do paciente. No entanto, a incontinência urinária tem, sim, tratamento e um médico especialista deve ser consultado para indicar qual a melhor opção. Veja a seguir quais são as principais alternativas. 

Mudanças no estilo de vida e dieta

Fazer ajustes no estilo de vida e na alimentação pode ser o primeiro passo no tratamento da incontinência urinária noturna. Reduzir o consumo de líquidos à noite, evitar cafeína e álcool antes de dormir, e manter um peso saudável para diminuir a pressão sobre a bexiga estão entre as principais medidas. Não fumar, manter um ritmo de atividades físicas regular e uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, fibras e cereais também são fatores importantes. 

Exercícios do assoalho pélvico

Os exercícios do assoalho pélvico, também conhecidos como exercícios de Kegel, são uma abordagem eficaz para fortalecer os músculos que sustentam a bexiga. A técnica criada pelo médico Arnold Kegel consiste em contrair e relaxar repetidamente esses músculos. Eles podem ser realizados discretamente a qualquer momento, em qualquer lugar, sendo uma boa ferramenta para ajudar no controle da incontinência urinária noturna. É importante aprender a técnica correta dos exercícios de Kegel, ensinada por um profissional de saúde, para obter os melhores resultados e benefícios.

Terapias medicamentosas

Em alguns casos, o tratamento medicamentoso é recomendado pelo profissional de saúde que acompanha o caso. Remédios para incontinência urinária masculina incluem anticolinérgicos ou inibidores da alfa-redutase, que são capazes de ajudar a relaxar a bexiga ou reduzir o tamanho da próstata, dependendo da causa subjacente da incontinência.

Procedimentos médicos e cirúrgicos

Em situações mais complexas ou quando outras abordagens não funcionam, procedimentos médicos ou cirúrgicos são indicados pelo médico. É o caso da correção de obstruções urinárias, como cirurgia para HPB ou implantes de esfíncter artificial para restaurar o controle da bexiga. Em pacientes que apresentam bexiga hiperativa, a aplicação de toxina botulínica diretamente na região e a neuromodulação sacral (colocação de um estimulador elétrico na bexiga) também são opções de tratamento. 

Terapia comportamental

A terapia comportamental pode ser útil para ensinar técnicas de controle da bexiga, como o agendamento regular de idas ao banheiro e o treinamento da bexiga. O biofeedback é uma das técnicas utilizadas na fisioterapia pélvica para a incontinência urinária. Ele envolve o uso de dispositivos de monitoramento ou sensores que fornecem informações em tempo real sobre a atividade muscular dos músculos do assoalho pélvico. Além disso, os terapeutas ajudam a lidar com fatores psicológicos, como estresse e ansiedade, que contribuem para a incontinência noturna.

Dicas para melhorar a higiene e conforto durante a noite

Embora a incontinência urinária tenha tratamento, os efeitos e resultados podem demorar a aparecer dependendo da terapêutica indicada. Então, até lá, o que fazer quando o homem tem incontinência urinária? Veja quais são as principais soluções. 

Uso de dispositivos de absorção

As roupas íntimas descartáveis são a melhor opção para lidar com a incontinência urinária noturna. Elas permitem que se tenha um sono mais tranquilo e confortável, sem o medo constante de vazamentos. Os distúrbios do sono causam desconfortos durante a noite e o dia: cansaço, falta de concentração e desregulação emocional estão entre os principais. 

Bigfral tem alternativas de roupas íntimas descartáveis de alta qualidade, para todos os níveis de incontinência: leve, moderada ou intensa. A Bigfral Derma Plus Roupa íntima Descartável é unissex, indicada para homens e mulheres, com nível moderado a intenso de incontinência urinária. Ela veste como sua roupa íntima habitual e garante todo conforto, discrição e segurança, inclusive nos períodos mais longos de absorção. Seu ajuste anatômico proporciona melhor ajuste ao corpo, garantindo uma noite de sono tranquila. Conheça todas as opções de produtos aqui

Apoio psicológico e grupos de apoio

A incontinência urinária é um problema que reverbera na qualidade de vida como um todo, inclusive na saúde mental. Uma pesquisa realizada pela Bigfral em parceria com o Ipec revelou que 89% dos que sofrem com essa condição sentem-se envergonhados. 61% evitam sair de casa, 42% evitariam eventos sociais, e 77% evitariam ir a locais sem banheiro próximo, o que demonstra uma tendência ao isolamento social.

Por isso, é importante buscar amparo psicológico de um terapeuta pessoal ou de grupos de apoio. O isolamento é um fator de risco para distúrbios mentais. Sabendo desse desafio, Bigfral trabalha não só para oferecer os melhores produtos de manejo da incontinência, mas também para ampliar o debate sobre o tema, com informação e consciência, sem tabus. Aqui no blog, você encontra conteúdos para esclarecer dúvidas, dicas úteis para o dia a dia e guias especializados a respeito do assunto. 

Como realizar o diagnóstico de incontinência urinária

Mesmo diante do principal sinal de incontinência urinária masculina (quando o homem não consegue segurar a urina), é necessário marcar uma consulta médica para obter um diagnóstico mais preciso. Esses são os principais tipos de testes solicitados pelos profissionais de saúde: 

  1. História clínica detalhada: o médico começará obtendo uma história clínica detalhada, fazendo perguntas sobre os sintomas, a frequência da incontinência, o histórico médico e cirúrgico, bem como a medicação atual. Essas informações ajudam a identificar possíveis fatores de risco e causas subjacentes.
  2. Diário miccional: ao paciente pode ser solicitado manter um diário miccional, registrando a quantidade de líquidos ingeridos, a frequência das idas ao banheiro e os episódios de incontinência. Isso fornece informações valiosas sobre os padrões do funcionamento urinário e a gravidade dos sintomas.
  3. Exame físico: um exame físico pode ser realizado para avaliar a saúde geral do paciente. O médico verifica a condição do assoalho pélvico, da musculatura abdominal e nos homens, em particular, da próstata. 
  4. Testes de função urológica: são testes de urofluxometria, que medem o fluxo urinário, e testes de resíduo pós-miccional, que verificam se há urina residual na bexiga depois que o paciente vai ao banheiro. 
  5. Exames de imagem: em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, podem ser realizados para avaliar a estrutura e o funcionamento do trato urinário.
  6. Exames laboratoriais: amostras de urina são coletadas e analisadas para verificar a presença de infecções urinárias, sangue na urina ou outros indicadores de problemas subjacentes.
  7. Cistoscopia: esse procedimento envolve a inserção de um tubo flexível com uma câmera (cistoscópio) na uretra e na bexiga para examinar visualmente a mucosa do trato urinário. É especialmente útil para detectar problemas estruturais.
  8. Estudos urodinâmicos: em casos mais complexos, podem ser realizados estudos urodinâmicos. Esses testes avaliam a função da bexiga e do esfíncter urinário e incluem procedimentos como a cistometria, a urofluxometria e a eletromiografia do assoalho pélvico.

Depois do diagnóstico, o médico vai indicar a melhor via de tratamento. Até que os resultados cheguem, você pode contar com a Bigfral para lidar com os desconfortos da incontinência urinária. Trabalhamos para que a incontinência não limite os seus movimentos, nem te afaste da vida social. Conheça nossa linha completa e escolha o produto ideal para o seu estilo de vida.

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